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A Experiencia da esperanca

Alguns pensamentos sobre a vocação eo trabalho do educador[1]

Carlos Rodrigues Brandão

Universidad Estatal de Campinas, Brasil

 

 

Crer no ser, no viver e no valor da pessoa humana

 

 

Crer na pessoa. Acreditar na pessoa humana e em seu destino e desafio de fazerse mais humana ao longo de cada vida individual, e ao longo da trajetória do Ser Humano no Planeta Terra.

Quem quer que seja, qualquer ser humano é, em si mesmo e com ou sem mediações, o ponto de origem, o valor de sentido e o destinatario de uma educação vocacionada não a capacitar o individuo competente e competitivo para O-mercado, mas sim a pessoa consdente-e.cooperativa para a partilha da vida Social e para a permanente transformação do mundo de vida em que vive

Qualquer que seja o estilo de um governo e a vocação de uma sociedade a pessoa humana è sempre o seu sujeitoe a sua razão de ser. Cada uma, cada um de nós somos autores, atores e portadores de um valor irredutivel em si mesmo. Assim, todos os projetos e todas as politicas socials devem ter em cada pessoa e todas as pessoas de um povo ou de uma nação o seu ponto de origem e o seu lugar de destino

A pessoa humana e nunca um poder de estado, o mercado ou qualquer da sociedade e da coletividade imposta a ela, é o sujeito essencial da vida, educação. Dirigida a promover transformações emancipadoramente humanizantes a educação deve centrar no desenvolvimento humano, e não no desenvolvimento econômico ou em qualquer outro, o eixo e o destino de sua ação pedagógica

 

 

Crer no valor do trabalho de quem educa

 

 

Em um momento do mundo em que em nome de novoS aparatos e neo oficios eletronicos e humanos voltados a transformar trabaho de quem educa para a vida eo trabalho, na mera instruçao de quem apenas instru para o mercado, mais do que nunca crer em nos Crer em nos mesmos. Crer em nos educadoras/ educadores.

Um dos fundamentos da educação deve ser a crença substantiva em nós em nos-mesmos e no "entre-nos que solidaria e ativamente criamos Quando nos unimos e quando em nome de nosso trabalho como educadores, compartimos vidas, destinos, saberes.

Somos educadores porque somos semeadores do saber e da solidaria partiha do saber. Somos seres da esperança, porque não podemos deixar de acreditar em quem educamos e não sabemos descrer do sentido do que, juntos praticamos como educação.

Porque acreditamos que todoo saber solidariamente construido e fivremente partilhado é um fundamento pessoal e social da liberdade.

Não somos educados para nos subordinarmos a uma ordem social imposta a nós, e colonizadora de nossos saberes, significados, sensibilidades e Sociabilidades Mutuamente nos ensinamos-e-aprendemos para sermos, em cada pessoa e em nossas autonomas e solidarias coletividades, os agentes de transformacão de nossas vidas e de nosSOS mundos de vida.

A educação em que devemos crer e que devemos praticar, não objetiva somente instrumentalizar, funcional e pragmaticamente seres sub-humanizadoS Ela aspira ir além até mesmo do apenas formar para o mercado de trabalho pessoas em sua eminente dignidade como senhores de direitos e sujeitos de deveres sociais. Ela se propõe como uma ação social critica e criativa, livre e insurgente, destinada formar pessoas e coletividades como atores inconformados e como agentes ativos entre processos crescentes e perenes de liberdade pessoal e de emancipação social.

Instancials do poder de estado ou outros podem supletivamente associar- se ao trabalhO emancipador de atores e autores pessoais e coletivos de emancipação. Mas cabe a nósea não a qualquer outra instância pretensamente uperior a pessoas e a coletividades de pessoas livres, a tarefa de construir conduzir e consolidar práticas de emancipação contra-hegemomica.

 

 

Crer na historia como uma perene construção dos seres humanos

 

 

Mais do que nunca precisamos hoje reaprender a acreditar que não vivemos apenas uma biografia pessoal. Cabe a nós o desafio de sermos os construtores das historias socials que em vivemos e que criamos a cada dia. A despeito de todas as teorias que acreditam ou apostam no fim das ideologias de transformação de pessoas e mundos, e que decretam o fim da história humana e de seu sentido, devemos crer em nossa vocação individual e coletiva como ser não apenas 'na historia ou "da história", mas como um coparticipante de cada momento de construcão de seu tempo na história Crer na história e no sentido convergente, personalizante, socializante e espiritualizante da história humana

Somos de fato autores e atores de nossas vidas e destinos

Sejamos aqueles e aquelas a quem compete não apenas seguir o curso da história", ou simplesmente dedicar-se a estudá-la e criar boas "narrativas sobre O seu real ou ilusório acontecer, mas as pessoas detinadas a vive-la como a mais dificil experiência coletiva a ser construida: a nossa história.

Devemos acreditar, como educadores, que possuir um sentido de origem e nos desafia a um trabalho de solidária construção a trajetória da aventura humana na Terra, que há milhões de anos nos fez descer de árvores e, passo a passo, entre tropeços e acertos, no fez chegar a este momento que historicamente compartimos

Saibamos crere dialogar a evidência de nossa vocação ao exercicio solidario de uma perene transformação sempre mais humanizadora da vida e da historia comoO sinal de nascença e a assinatura de identidade do oficio de educar

Atraves de seus serviços a a quem educa, a comunidades e movimentos Sociais, ela deve ser vivida como uma alternativa a mais em processo integrado interativo e socialmente radical de transformação das estruturas de poder, de ciedades ainda colonizadas gestão da economia e de vida coletiva de nossas pelo poder do capital e do mundo da midia e do mercado.

Mais do que talvez em outras eras da história, vivemos um momento de transição em que nossas ideias, ideajs e práticas dirigem-se a um simples efeito de regulação do sistema mundo, e à sua hegemonia colonizadora, ou se devotam a ideias e ações voltadas à emancipação diante dele e frente a ele. Uma tendência nega um sentido de realização humana ao longo da história. A outra afirma as ações humanas de uma sempre e crescente superação de si-mesmo, como o próprio acontecer de uma história que ao ser coletivamente construida, faz com que cada um de seus atores se construa a si-mesmo.como uma pessoa livre e criadora de liberdade

 

 

Crer no sentido do sair de "campus" em direção ao "campo"

 

 

Amoroso da vida, pensador critico, pesquisador solidário, participante ativo da vida de seus outros, o educador por isto mesmo deve acreditar que outras açoes também o esperam para alem dos territórios da academia. Quando viável- e sempre è viavel - ele eve sair de seu "lugar acadêmicose partir em busca de "entre-lugares de raizes. Ali estão os universos da vida à sua espera. A Espera de que elé venha ali envolve em alguma frente de ação social e ousa dedica uma assumida e solidária gração de seu tempo a somar-se com tantas e tantos outros educadores ativos pensadores ativistas, pensdores-atores

Entim, aqueles que ousam ver e crer que este mundo instrumentalmente globalizado não é o que foi destinado a ser a morada de seres humanos. Sigamos acreditando no que gritamos pelas ruas, e não apenas durante os nossos foruns Sociais mundiais:"um outro mundo é possível". E.quando for a hora, saibamoS sair ás ruas

E saibamos acreditar que pelo Mundo inteiro e em cada local onde vivemos, cabe a cada um, a cada uma de nos, as nossas pequenas comunidades utópicas, às nossas redes espalhadas por rodoo Planeta Terra e à multidão de pessoas provenientes sobretudo dos povos originarios e dos excluidos da terra, a vocação de tornar real este mundo por agora ainda apenas idealizado e sonhado.

 

 

Crer no sentido insurgente e emancipador do ofi-cio de ensinar a saber e a pensar

 

 

Repito o que disse linhas atras. Se um criterio absoluto para determinar a qualidade de uma mudança ou transformação social ele esta em que ela deve ser reversivel um novo manizadora. Deve tar de sempre mais acréscimo de valor humano. Um incremento inesgotável de condições através das quais todas as pessoas possam viver cada vez mais uma vida plena e feliz. Isto é uma vida de qualidade, criativa, livre, corresponsável e solidariamente partilhada em uma sociedade justa, democratica igualitária, multicultural, não excludente, ousada e aberta à constante mudança.

Em uma sociedade onde a imensa maioria das mulheres e dos homens pertence as camadas sociais populares, não apenas por isso devem ser as pessoas do povo aquelas a quem serão destinados os recursos e os projetos que de dentro para fora e da periferia para o centro" reverterão a sua propria condição de pobreza, de exclusão e de imposta e injusta marginalidade

Mais do que isso, pessoas das sociedades tradicionais e das classes populares deverão se tomar agentes ativos e criticos de propria sua formação, da transfor- macão de seus modos de vida e culturas em direção à transformacão da vida social que constroem com suas mãose seus saberes

 

 

Crer na universalidade do saber e na partilha do dialogo

 

 

Devemos crer no saber original que habita o coração e a mente de toda e qualquer pessoa. Ensinar-e-aprender sabendo que cada homem ou mulher, quem seja, é em si mesmo uma fonte original, preciosa e irrepetivel se seu proprio saber.

Assim, crer na vocação de todas e todos nos à reciprocidade da vida, do afeto, do sentido e do saber. Portanto, crer no valor do dialogo, como experiência de quem não impõe informações e conhecimentos, mas se propõe a trocar saberes e dialogar os sentidos e os sabores do aprender. Crer em nossa universal Vocação ao dialogo, como o fundamento do que nos faz sermos os seres humanos que somos Somos seres conectivos, autores-atores de reciprocidades. Criadores de co-sentidose com-saberes

Quem quer que sejam as pesSoas que encontramos em nossos caminhos, sempre a sua verdadeira vocação è a abertura ao encontro com o outro no diálogo entre seres diferentes em sua igualdade; seres destinados á criação da liberdade e corresponsavels por si mesmos e pelos seus outros Aprender é estar dentro de um tempo interativo de dialogo com o outro.

Aprender é abrir-se a um outro para criar com ele a experiência objetivamente solidária (sempre interativa) subjetivamente pessoal (sempre um gesto único, interior) de descobrir junto e integrar sozinho o milagre do saber. E educar é saber construir o momento do diálogo dentro do qual educador e educando criam, um- 0-outro, um-atraves-do-outro, um saber de construção comum e, ao mesmo tempo, uma descoberta profundamente solitária, imensamente pessoal. Eis o fio do seu mistério.

 

 

Crer no ensinar como uma ação ativa de criar saberes

 

 

Não somos apenas mentes que adquirem 0 acumulam informagoes conhecimentos para permanecermos como sempre fomos.

Somos sempre seres que transformam o que aprendeme reflexivamente ver, perceber, conhecer e compreender, entre dimensoes pessoais e coletivas de partilha do sentimento e da consciencia. A formacso de mente autônomas, criticas, criativas amorosamente dialogicas & a razao de ser do aprendizado, por onde quer que ele se inicie. JPara o que quer que ele se destine.

E esta vocaçao do aprendizado deve ser a razão de ser da educação. Pessoas não aprendem apenas para serem capacitadas através de informacoes Aprendem para conhecer. Pessoas não aprendem apenas para acumularem wiqes conhecimentos, mas para continuamente processarem saberes ativamente adquiridos como reconhecimento pessoal e interativo de si mesmas, dos autros e do mundo

Conheço quando faço parte do que è conhecido Conheço conscientemente quando penso por conta propria e responsavelmente qual O sentido humano do que estou ativamente conhecendo e reflexivamente compreendendo.

O ato de ensinar é o gesto de deixar aprender, de facultar a que se aprenda. E criar as condições para que, passo-a-passo e através de múltiplas situações onde um professor é apenas um elo em uma complexa cadeia, a pessoa-que aprende integre no que ela ja é-naquilo que ja é consciente para ela e já é a sua consciência - Os limites do que ela ainda não é.

E aprender-e-ensinar é a exata aproximação, a identidade e a diferenciação entre as minhas próprias diferenças e a realidade vivida por mim. Uma dupla realidade. A realidade interior que me constitul e que se renova, ao se aventurar a transformar-se de agora para sempre. A realidade interior que eu não-sOU, e que se integra em mim quando eu aprendo não tanto um saber, mas a saber, através de apren m novo saber

Uma das decorrências de uma mente consciente através do aprendizado em uma educação libertadora é a consciencia de que o mundo em que vivemos foi e segue sendo construido através da continua e compartida ação de pessoas e de grupos humanos.

O mundo em que vivemos é uma criação humana. E se em um momento de sua história ele não corresponde a como deveria ser, como um território de vida juntas a sua transformação.

PPP

Crer que aprender e uma atividade humana sem fim. Somos seres sempre imperfeitos e inacabados, mas somos, por isso mesmo, sempre aperfelçoavels E somos inesgotáveis

 

 

Crer no poder emancipador do saber

 

 

Frente a toda a ideologia colonizadora que por todos os meios e modos difunde a ideia de que o unico valor do saber escolar reside na competencia domesticada e destinada ao mercado, crer que existe o saber de quem se educa um poder que emancipa a mente, liberta pessoas e transforma sociedades. Tudo o que um dia mudou algo ao longo da hist0ria, nasceu de um conhecimento que alguem, singular e plural aprendeu a saber

Entre educadores saibamos dizer com esperança estas pequenas frases que deveriam ser para nóso horizonte da educação realizada em cada pessoa que aprende a saber, para saber como transformar a sua vida.

Viver a sua vida

Criar o seu destino

Dizer a sua palavra

Aprender o seu saber

Transformar a sua mente

Partilhar o seu pensamento

Recriar o seu mundo

Escrever a sua história

 

 

Homenaje a Manuel Lucena Salmoral 1933-2019

 

 

Manuel Lucena Salmoral, nació en Madrid en 1933 y falleció en Alcalá de Henares, a los 86 años. A Manuel, lo conocimos a través de las Jornadas, que organizó en la Universidad de Alcalá de Henares, sobre el tema de la universidad colonial en América española. La última, se realizó del 26 al 27 de noviembre de 1992, y se tituló VI Jornadas sobre la presencia universitaria española en América: La universidad Colonial Hispanoamericana (1538-1810): Bibliografía crítica, metodología y estado de la cuestión. Hay que decir, que los resultados de estas Jornadas se publicaron en varios tomos titulados: Estudios de Historia Social y Económica de América (E.H.S.E.A.), bajo el amparo del Departamento de Historia de América, de la universidad en la ciudad de Alcalá de Henares. Cabe anotar, acerca de la importancia de estas Jornadas, es el hecho de haber permitido que investigadores de Argentina, España, Colombia y México, se conocieran y formaran un grupo muy cohesionado que dio origen en 1992, al Grupo de Investigación "Historia y Prospectiva de la Universidad Latinoamericana" HISULA, y que en la actualidad sigue vigente como grupo de especialistas en la universidad colonial.

Por otra parte, unido al grupo de investigación, y como resultado del "I Congreso Iberoamericano de historiadores de la educación", que se realizó en Bogotá, Colombia en septiembre de 1992, se impulsó la idea de organizar un doctorado en esta área de conocimiento, para lo cual Manuel Lucena ofreció abrir las puertas en su universidad; sin embargo, esta idea no próspero, sino se llevó a cabo en Colombia, a partir del "I Coloquio Iberoamericano de Historia Social y de la Ciencia", que se realizó en el Consejo Superior de Investigaciones Ciencias de España, bajo los auspicios de esta institución y de COLCIENCIAS, en noviembre del año 1995. Es allí donde se estructura la primera propuesta del programa doctoral que hoy se denomina Doctorado Ciencias de la Educación. RUDECOLOMBIA[2]. Manuel estuvo en los inicios de este programa, junto con la Universidad de Alcalá de Henares. Viajó a Colombia, donde años antes había trabajado en la Universidad Javeriana y Nacional. Nos colaboró en la organización de congresos nacionales sobre el tema de la Universidad en Tunja (1998), Internacionales como los de Viena (2000) y Moscú (2001). No menos importante, fue su participación en las publicaciones que dieron inicio a la colección "Historia y Prospectiva de la Universidad Latinoamericana", y podemos destacar el libro Estudios sobre la Universidad Latino Americana. De la colonia al siglo XXI. Reformas Universitarias (2004)[3]; la Revista Historia de la Educación Latinoamericana (1998) y como profesor del naciente programa doctoral en ciencias de la educación, con el área de Historia de la educación latinoamericana.

Según venimos indicando, los vínculos con Colombia fueron de gran colaboración académica pero también afectiva. Se caso, en primeras nupcias, con la bogotana Inés Giraldo, con quien tuvo dos hijos y de estos, el mayor siguió sus pasos en formación y producción sobre la historia Latinoamericana.

La formación académica de Manuel se realizó en la Universidad Central de Madrid, en la Facultad de Filosofía y Letras, entre enero de1959 - a 1964, donde obtuvo el título de doctor de "Historia de América". Lo anterior le permitió obtener el Premio Extraordinario de Doctorado de la mencionada Universidad en 1964. Fue profesor Catedrático en la Universidad de Alcalá de Henares desde mayo de 1982. Institución donde previamente ejerció varios cargos: Vicedecano de Filosofía y Letras, enero de 1976 diciembre de 1976, director del Departamento de Historia Moderna y Contemporánea desde enero de 1975 a diciembre de 1980. Luego, continúo en calidad de catedrático incidiendo en reformas y desarrollos académicos, siempre con la mirada americana. La producción en libros y artículos continúan presentando impacto, con temas controvertidos, sobre la colonia y época republicana de América.

Su larga trayectoria docente, en universidades americanas, fue reconocida por varias instituciones de América. Entre otras, podemos destacar: Huésped Ilustre de la Ciudad de Quito, Concejo Metropolitano de Quito, 1997; Galardonado con la medalla del Centenario del natalicio de Rómulo Gallegos, Fundación Rómulo Gallegos, Caracas, 1993; Galardonado con la placa Marc Bloch-Honor al mérito en la Ciencia de la Historia por el Comité organizador de la V Jornada Nacional sobre Investigación y Docencia en la Ciencia de la Historia, Caracas, 1993; V Jornada Nacional sobre Investigación y Docencia en la Ciencia de la Historia, Caracas,1993; Condecorado con la Orden Andrés Bello, Caracas, 1982; Reconocimiento por RUDECOLOMBIA, 2000, entre otras. En definitiva, por todo ello, Manuel Lucena Salmoral, permanecerá por siempre en nuestros corazones en eterna gratitud por el apoyo y colaboración, como pionero, en HISULA y RUDECOLOMBIA.

Diana Elvira Soto Arango, María Cristina Vera de Flachs

Grupo de investigación HISULA - UPTC Tunja, Córdoba, julio, 2019


 

I Coloquio la Universidad Colombiana en el Contexto Iberoamericano. Tunja, 5 denoviembre de 1997 UPTC - Colombia. Coordinado por la Dra. Diana Soto Arango yDra. Miryam Báez, Participa el Dr. Manuel Lucena.

 

II Coloquio organizado en la UPTC en 1997 por los grupos de investigación HISULA - ILAC, participan Dra. Diana Soto y Dr. Manuel Lucena Salmoral.

 

Congreso de Moscú, 2001, a la izquierda Dr. Manuel Lucena Salmoral.

 

Congreso 50 ICA, julio de 2000 en la Universidad de Varsovia - Varsovia. Simposio coordinado por el grupo de investigación HISULA - UPTC. Participan de izquierda a derecha Armando Martínez, Diana Elvira Soto, Jorge Tomás Uribe, Marta Lucía Barriga, Manuel Lucena Salmoral.

 

 

PROYECTO IMAGINARIOS ESCOLARES, SOBRE EL BICENTENARIODE LA INDEPENDENCIA AMERICANA, EN ESCUELASNORMALES, REGIÓN CUNDIBOYACENSE (2019)

 

 

Esta obra está protegida bajo la licencia Creative Commons BY-ND-NC atribución - no derivadas - no comercial registrada el 1 octubre de 2018. El proyecto se desarrolla desde el grupo de investigación La Ilustración en América Colonial ILAC, Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia. Línea de investigación: Universidad, Formación de Educadores e interculturalidad.

Coordinadora e investigadora principal del Proyecto: Dra. Diana Elvira Soto Arango.

SGI: 2702 - Financiado por la Vicerrectoría de investigaciones de la UPTC.

Equipo científico

Investigadores

Nombre del Investigador

Rol del Investigador

No.

DIANA ELVIRA SOTO ARANGO (Grupo

ILAC, Facultad de Educación)

Investigador

Principal*

1

JULIO ALDEMAR GÓMEZ CASTAÑEDA (Grupo CACAENTA, Facultad de Educación)

Coinvestigadores

6

JOSÉ PASCUAL MORA (Grupo Hisula, Posdoctorado,Facultad de Educación)

FREDY MESA (Grupo ILAC, Facultad de Educación)

LINA ADRIANA PARRA (Grupo

Hisula, Facultad de Educación)

CAROLINA PULIDO (Grupo Hisula, Facultad de Educación)

DIEGO EDUARDO NARANJO PATIÑO (Grupo Hisula, Facultad de Educación)

MARLÉN RÁTIVA VELANDIA, LILIANA PATERNINA SOTO, MIRYAM BÁEZ OSORIO, (Grupo HISULA, egresados UPTC), NATALIA ELISA LONDOÑO ORTIZ (Grupo HISULA), JAVIER ALBERTO MORALES MORALES de la (ENS "María Auxiliadora de Villapinzón)

WILSON RODRÍGUEZ BELTRÁN (ENS de Saboyá)

JUSTO CUÑO BONITO (Grupo ILAC - Universidad Pablo de Olavide, España).

ARMANDO MARTÍNEZ MOYA (Grupo Hisula, Universidad de Guadalajara, México)

Investigadores

Externos

8

JHON EVERYN CELY

Jóvenes

Investigadores

1

SANDRA MILENA OCHOA PÉREZ, DANIEL ROJAS

Semilleros de Investigación

2

LEIDY ROSARIO RODRÍGUEZ RIVERA,

CARLOS CAMPOS MEDINA

Estudiantes de Maestría

2

Línea de investigación en la que se inscribe el proyecto: Línea de Investigación: "Recepción y difusión de la Ilustración en América"

 

 

RESUMEN EJECUTIVO

 

 

La investigación tiene como objetivo central el análisis de las formas como el tema del Bicentenario de la independencia americana, se ha vehiculado desde el aula escolar, con los contenidos, mensajes, iconografía, textos, guías y procesos de enseñanza aprendizaje para establecer los imaginarios sociales en los estudiantes del Programa de Formación Complementaria (PFC) de las Escuelas Normales Superior (ENS) respecto al concepto de Nación en la región Cundiboyacense de Colombia en el año 2019. Por lo tanto, la pregunta se orienta hacia ¿Cuáles son los imaginarios sobre el Bicentenario de la independencia americana, que se han vehiculado a través de los procesos de enseñanza aprendizaje en los PFC de las Escuelas Normales Superiores, de la región Cundiboyacense de Colombia en el año 2019, con el fin de establecer, si fomentan una nueva identidad en la construcción de la nación? La relevancia se enmarca en los contenidos escolares como instrumentos que proyectan determinados imaginarios sobre la Nación y la región, en la formación de estos nuevos educadores: partimos de indagar las percepciones sobre este tema en los profesores de las ENS y segundo, en los estudiantes de estas Escuelas Normales que se seleccionan en el estudio, a partir de considerar su influencia, ubicación geográfica y desarrollo de prácticas pedagógicas en zonas rurales y multiculturales. La relevancia de estas Escuelas Normales Superiores, se establece principalmente por formar a los educadores que atienden el derecho a la educación de las poblaciones rurales, en esta medida, abordan los retos y desafíos en la sociedad actual colombiana y, evidencia la necesidad de fortalecer los procesos pedagógicos pertinentes para alcanzar la cimentación de una cultura de paz, en muchos casos observados, la reconstrucción del tejido social y la necesidad de formulación, de programas y proyectos para la superación de condiciones de carencia material y económica. En este sentido, se hace necesario desde la investigación educativa, trazar estrategias de formación dirigidas a los estudiantes del PFC, como futuros educadores/as rurales, a partir de la incorporación de nuevas perspectivas y conceptos históricos que contribuyan a la consecución de una sociedad más justa, con mayores niveles de equidad social y garantía de derechos, pilares fundamentales para el aseguramiento del bien público y el desarrollo social.

Se delimita la investigación a la Institución escolar de la Escuela Normal Superior (ENS), fundamentalmente a través de los estudiantes y docentes vinculados al Programa de Formación Complementaria (PFC), que presenta sustento legal en la Ley 115 de 1994 y el Decreto 4790 de 2008. En este nivel de formación se ubican estudiantes que se están formando como educadores para la básica primaria, la educación preescolar y que se desempeñarán profesionalmente en las zonas rurales de la región Cundiboyacense. La muestra corresponde a 5 ENS ubicadas en zonas rurales y/o semirulares.

Se establece el marco teórico desde la historia social de la educación, de las mentalidades y los imaginarios, dentro del contexto socioeducativo local, donde se delimitan los procesos de enseñanza aprendizaje en el PFC de las Escuelas Normales Superiores (ENS) públicas de las zonas rurales[4] y semirurales de los municipios de Saboyá, Somondoco, Chita y Güicán de la Sierra en Boyacá y, Villapinzón y Pasca en Cundinamarca. La investigación sigue la metodología comparada, a partir de dos hipótesis de similitud y dos de diferencia. Los indicadores se centran en: 1. Identificación de la ENS, con su contexto sodohistórico; 2. Planes de estudio para el área de ciencias sociales; 3. Características del personal docente; 4. Particularidades de los Estudiantes del Programa de Formación Complementaria (PFC). Las Fuentes están dadas por la legislación educativa colombiana que regula el funcionamiento del PFC de las Escuelas Normales Superiores (Ley 115 de 1994, Decreto 4790 de 2008, Decreto 4790 de 2008, Guía 34 del Ministerio Educación Nacional de 2008 y demás normas reglamentarias). Por otra parte, el análisis de fuentes se centra en la información que se obtenga del trabajo de campo (observación, registro y aplicación de encuestas y entrevistas), y los aportes de los protagonistas de las ENS a través del método de la historia oral.

 

 

PROYECTO PEDAGOGÍAS, PAZ Y POBLACIONES RESILIENTES (2016- 2019)

 

 

Esta obra está protegida bajo la licencia Creative Commons BY-ND-NC atribución - no derivadas - no comercial registrada el 1 octubre de 2018. El proyecto se desarrolla desde el grupo de investigación La Ilustración en América Colonial ILAC, Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia. Línea de investigación: Universidad, Formación de Educadores e interculturalidad.

Coordinadora e investigadora principal del Proyecto: Dra. Diana Elvira Soto Arango.

SGI: 2706 - Financiado por la Vicerrectoría de investigaciones de la UPTC.

Equipo científico

NUBIA YANETH GÓMEZ VELASCO (Grupo Gamma, Facultad Ciencias y Grupo HISULA)

Asesora

i

CELINA TRIMIÑO VELÁSQUEZ (Grupo

HISULA, Facultad de Educación)

Co-investigadores

5

SANDRA LILIANA BERNAL VILLATE (Grupo HISULA, Facultad de Educación)

JOSÉ PASCUAL MORA GARCÍA (Grupo HISULA, Facultad de Educación, Postdoctorado)

JAIME ANDRES ARGUELLO (Grupo

HISULA, Facultad de Educación)

CAROLINA PULIDO (Grupo HISULA,

Facultad de Educación)

DIEGO EDUARDO NARANJO, LILIANA PATERNINA SOTO (integrantes del grupo HISULA) ANA HAMON, LINA PARRA, MIRYAM BÁEZ, MARLÉN RÁTIVA, CARMEN ELVIRA SEMANATE (egresados Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia, integrantes del grupo HISULA)

JOSÉ CORREA (Universidad de Cundinamarca. RUDECOLOMBIA), IVÁN SÁNCHEZ (UNIMAGDALENA, RUDECOLOMBIA),

ARMANDO MARTÍNEZ, (México)

JUAN MARCHENA, JUSTO CUÑO, ANA GUIL, (España), JOSÉ RUBENS LIMA JARDILINO (Brasil), JUAN MANSILLA (Chile).

Investigadores externos egresados Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia y Externos de RUDECOLOMBIA y miembros de HISULA- Internacionales)

22

SARA CRISTINA GUERRERO, GUSTAVO ZULUAGA

Estudiantes de doctorado

2

JHON CELY

Joven Investigador

1

PABLO BACCA, PAOLA OCHOA

Semilleros de Investigación

2

Línea de investigación en la que se inscribe el proyecto: Línea. Formación de educadores e interculturalidad- Grupo de Investigación "Historia y Prospectiva de la Universidad Latinoamericana". HISULA

 


 

RESUMEN EJECUTIVO

 

 

La propuesta se establece desde las políticas institucionales de la Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia, que se encargará de establecer, de una parte, la investigación con los estudios concernientes a las pedagogías para la paz y el principio de la resiliencia dirigido hacia poblaciones afectadas históricamente por las dinámicas del contexto social, cultural, político y ambiental del país. De esta manera, se aspira desde la universidad presentar dos propuestas de formación en los niveles de especialización y de maestría para la construcción de conocimiento autónomo en cuanto a la superación de necesidades y transformación de los conflictos socio-educativos en oportunidades y posibilidades de bienestar comunitario. Por otra parte, identificar los problemas y desigualdades sociales, económicas, étnicas y geográficas, las que pueden ser originadas como resultado de las diferencias socio-culturales, o debido a las carencias materiales de las zonas rurales. Se parte de la premisa que aquellas personas que se capaciten pueden desarrollar habilidades y activar estrategias, para atender las necesidades de tales comunidades socio-educativas. Lo anterior permite que estos grupos tengan mayor y mejor accesibilidad en condiciones equitativas y de inclusión a la sociedad. Por otra parte, permitirles acceder a las tendencias y códigos propios de la modernidad a partir del conocimiento científico y las innovaciones de todo orden. El periodo de estudio va del año 2016, firma de la paz, al 2019 por las críticas del nuevo gobierno (2018-2022) al programa de Justicia Especial para la Paz (JEP) y las tensiones en torno a la implementación de los acuerdos. De igual modo, las políticas educativas están demandando que sean las IES quienes se encarguen del desarrollo, la ciencia, la tecnología y la innovación; por tanto, también han de asegurar procesos investigativos no extrac- tivistas de saberes, en consonancia con las normas bioéticas y sin pretensiones de aculturación; orientados al favorecimiento de la condición social, económica y cultural de estos grupos poblacionales. De esta manera, consideramos que la Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia en la proyección social debe realizar intervención educativa en propuestas académicas desde los procesos de investigación para impactar desde la institución a las comunidades vulnerables con propuestas que se enmarquen en la dimensión de las pedagogías situadas, la consolidación de poblaciones resilientes y la superación de las brechas entre el campo y la ciudad, en sus proyectos educativos y con la apropiación de la gestión cultural como enfoque pedagógico en las estrategias de construcción de cultura de paz desde la responsabilidad que tienen los procesos educativos que presenten solución a problemas reales de la sociedad. En este caso consideramos que la propuesta curricular de postgrado (especialización y maestría y línea de investigación doctoral y postdoctoral) que se realice producto de esta investigación, se debe orientar a formar personal bajo los estándares de calidad (en donde la calidad no significa manipulación instrumental del pensamiento ni acomodo a los estándares neoliberales y tecnocráticos, sino compromiso social, ético y bioético) que visibilicen la actualización y adecuación de los currículos integrados a las condiciones socio-culturales y al sector productivo de estas poblaciones vulnerables, víctimas de conflictos políticos en la región Cundiboyacense.



[1] Este escrita e a releitura de um documento anterior Eu o retrabalhel para ser lido durante a generosa cerimonia de outorga do titulo de Doutor Hononis Causa pela Universidad Nacional de Lujan, na Argentina,no dia8 de setembro de 2017.

[2]   Diana Elvira Soto Arango. “RUDECOLOMBIA, una experiencia de integración académica nacional para Latinoamérica”, en Revista Historia de la Educación Latinoamericana, N° 2, (2000): 165 a 176.

[3]   Diana Elvira Soto Arango, Manuel Lucena Salmoral, Carlos Rincón. Estudios sobre la Universidad Latinoamericana. De la colonia al siglo XXI. Reformas universitarias. Tomo I, Colección Historia y prospectiva de la universidad latinoamericana. (Madrid, RUDE- COLOMBIA. COLCIENCIAS, Ediciones Doce Calles. Universidad de Alcalá de Henares, Universidad Libre de Berlín. Dirección de Investigaciones. Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia, 2004). 352.

[4] Diana Elvira Soto Arango, Luis Molina, (2018). “La Escuela Rural en Colombia como escenario de implementación de TIC”. En Revista Saber-ciencia y libertad. N° 13, Vol. 1, pp. 275 a 289.