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La práctica de la amistad como insurrección a la biopolítica neoliberal

Resumen

Este artículo propone problematizar la práctica de la amistad en Michel Foucault como una pieza de resistencia al estilo de vida neoliberal. El texto se organiza a partir de las discusiones desarrolladas por Foucault en torno a la amistad como forma de vida y ejercicio político de resistencia frente al poder gubernamental, teniendo en cuenta las reflexiones sobre el neoliberalismo en el Nacimiento de la biopolítica. Se busca, entonces, en primer lugar, con ayuda de los comentaristas de la obra de Foucault, presentar el neoliberalismo y su principal placer: la competitividad. A continuación, abordamos la noción de amistad en Foucault en el marco del cuidado de sí y el epicureísmo, para luego discutir la amistad como práctica política y ejercicio de resistencia al neoliberalismo, como práctica ontológica sobre nosotros mismos, en oposición al emprendimiento de sí y a la competitividad del que adviene. Nuestras consideraciones finales enfatizan las invenciones y el arte de la existencia que ofrece la amistad.

Palabras clave

Michel Foucault, resistencia, neoliberalismo

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Biografía del autor/a

Marcelo Vicentin

Pós-Doutirando em Educação pela Universidade São Francisco (USF)

Doutor e mestre em Educação pela Universidade São Francisco (USF).

Especialista em Mídias na Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Licenciado em Pedagogia (Unijá) e Língua Portuguesa (Teresa Martin) , Bacharel em Comunicação Social - Cinema (Faap).


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