Tres décadas de cultivo de yuca en Brasil: Potencialidades y perspectivas
Resumen
La yuca (Manihot esculenta) muestra alta plasticidad fenotípica, climática, amplia adaptabilidad y resistencia a condiciones edafoclimáticas adversas. En este contexto, esta revisión sistemática tiene como objetivo identificar cuáles fueron los factores que determinaron la producción de yuca en Brasil en las últimas tres décadas, y orientar cuáles son las posibles perspectivas del cultivo en el país. La metodología para producir esta revisión se basó en estudios que integran la información académica producida en diferentes situaciones (1990-2020), entornos, estados, grupos de investigadores y evidencia científica existente para esta temática. Con base en la información, se ensambló una matriz binaria de información basada en los siguientes caracteres, densidad de planta por hectárea, tipo de suelo, ciudad, estado, temperatura promedio del aire, espaciado de línea de siembra, espaciado de planta en la línea de siembra, fecha de siembra, estación de siembra, estación de cosecha, productividad por hectárea, días de cosecha, encalado, fertilización, precipitación y clima. Es evidente que en los últimos 30 años se a incrementado la productividad de la yuca en Brasil, principalmente en poblaciones de bajos ingresos y ubicadas en áreas rurales. Hay perspectivas de aumentar la producción de yuca para la venta fresca y la industria. El cultivo se caracteriza por ser rústico, altamente adaptativo, tolerante al estrés hídrico y suelos ácidos, siendo altamente influenciado por el clima, las precipitaciones, la temperatura del aire y la radiación solar incidente. La productividad está determinada por el momento de la siembra, encalado, fertilización, densidad y disposición de la planta.
Palabras clave
Manihot esculenta, Investigación, Sostenibilidad, Alimentación humana
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