Dosis y épocas de aplicación de molibdeno en maíz dulce
Resumen
Actualmente, debido a la mayor oferta de híbridos de maíz dulce con alto potencial productivo, ciclo más corto y un metabolismo más intenso que el maíz común, hacen que este cultivo sea muy exigente en nutrientes. En ese sentido, el presente trabajo tuvo como objetivo evaluar el efecto de tres dosis de molibdeno (Mo) (150, 300 y 450 g ha-1), vía foliar, en diferentes épocas de aplicación (E1: 100% a los 15 días después de la emergencia - DDE; E2: 100% a los 30 DDE; E3: 100% a los 45 DDE; E4: 50% a los 15 y 30 DDE, y E5: 33,3% a los 15, 30 y 45 DDE), sobre el desempeño agronómico del maíz dulce ‘SVN 9298’. Se presentó interacción significativa de los factores sobre la concentración foliar de Mo, obteniéndose el mayor valor con 450 g ha-1 de Mo aplicado a los 45 DDE, siendo equivalente al incremento de 1,2% con relación al contenido foliar observado en las plantas sin aplicación de Mo. También, la concentración foliar del nitrógeno (N) fue mayor con la dosis más alta de Mo utilizada. Los mejores resultados para el número de espigas comerciales (49.477), productividad total de espigas (20.942 kg ha-1) y productividad de espigas comerciales (13.211 kg ha-1) fueron obtenidos con las dosis estimadas de 316, 450 y 311g ha-1 de Mo, respectivamente. Asimismo, la dosis que maximizó la productividad de granos (5.055 kg ha-1), que es el componente más importante que define el desempeño agronómico del maíz dulce, fue obtenida con la cantidad estimada de 334 g ha-1 de Mo.
Palabras clave
Zea mays var. saccharata, Nutrición vegetal, Fertilizantes de micronutrientes, Aplicación foliar, Desempeño de cultivos
Citas
Agarwala, S.C., C. Chatterjee, P.N. Sharma, C.P. Sharma, and N. Nautiyal. 1979. Pollen development in maize plants subjected to molybdenum deficiency. Can. J. Bot. 57(18), 1946-1950. Doi: 10.1139/b79-244
Albuquerque, C.J.B., R.G.V. Pinho, I.D. Borges, A.X. de Souza Filho, and I.V.A. Fiorini. 2008. Desempenho de híbridos experimentais e comerciais de milho para produçao de milho verde. Ciênc. Agrotec. 32(3), 768-775. Doi: 10.1590/S1413-70542008000300010
Araújo, G.A. de A., A.R. Teixeira, G.V. Miranda, J.C.C Galvão, and P.R.R. Rocha. 2010. Produtividade e qualidade fisiológica de sementes de milho-pipoca submetido à aplicação foliar de molibdênio. Sci. Agrar. 11(3), 231-237. Doi: 10.5380/rsa.v11i3.17509
Barbosa, J.C. and W. Maldonado Junior. 2015. AgroEstat - sistema para análises estatísticas de ensaios agronômicos. FCAV/UNESP, Jaboticabal, Brazil.
Bodi, E., S.Z. Veres, F. Garousi, S.Z. Varallyay, and B. Kovacs. 2015. Effects of molybdenum treatments on maize and sunflower seedlings. Int. J. Biol. Food Veter. Agric. Eng. 9(5), 375-378.
Caioni, S. 2015. Doses de molibdênio e nitrogênio em milho safrinha e efeito residual na cultura da soja em plantio direto. MSc thesis. Universidade Estadual Paulista, Ilha Solteira, Brazil.
Caioni, S., E. Lazarini, T. de L. Parente, J.W. Bossolani, L.G.M. de Souza, R.S. Pivetta, and L. Dickmann. 2017. Efeito residual da adubação nitrogenada e molibídica no milho sobre a soja cultivada em sucessão. Rev. Espacios 38(19), 4.
Cantarella, H., B. van Raij, and C.D.E. Camargo. 1997. Cereais. pp. 45-71. In: Raij, B. van, H. Cantarella, J.A. Quaggio, and A.M.C. Furlani (eds.). Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. IAC, Campinas, Brazil.
Cardoso, M.J., A.R. Silva, L.J.M. Guimarães, S.N. Parentoni, and J.W. Setubal. 2010. Produtividade de espiga verde de milho sob diferentes níveis de nitrogênio. Hortic. Bras. 28(2) (Supl. CD), 3786-3789.
Carvalho, N.M. and J. Nakagawa. 2000. Sementes: ciência, tecnologia e produção. FUNEP, Jaboticabal, Brazil.
Cruz, C.A., A.B. Cecílio Filho, N.B. Meneses, T.P.L. Cunha, R.H.D. Nowaki, and J.C. Barbosa. 2015. Influence of amount and parceling of nitrogen fertilizer on productivity and industrial revenue of sweet corn (Zea mays L.). Aust. J. Crop Sci. 9(10), 895-900.
EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. 2006. Sistema brasileiro de classificação de solos. Embrapa Solos, Rio de Janeiro, Brazil.
Fageria, N.K. 2009. The use of nutrients in crop plants. CRC Press, Taylor & Francis Group, Boca Raton, FL.
Fernandes, F.C.S., S.B.O. Arf, and J.A. da C. Andrade. 2005. Doses, eficiência e uso de nitrogênio por seis cultivares de milho. Rev. Bras. Milho Sorgo 4(2), 195-204. Doi: 10.18512/1980-6477/rbms.v4n2p195-204
Ferreira, A.C. de B., G.A. de A. Araújo, P.R.G. Pereira, and A.A. Cardoso. 2001. Características agronômicas e nutricionais do milho adubado com nitrogênio, molibdênio e zinco. Sci. Agric. 58(1), 131-138. Doi: 10.1590/S0103-90162001000100020
Gaspareto, D., A.A. Ribon, V.T.L. Hermógenes, and K.L. Fernandes. 2014. Efeito de doses de nitrogênio e molibdênio na produtividade do milho híbrido em Campo Grande-MS. Campo Digital 9(2), 37-48.
Goes, R.J., R.A.F. Rodrigues, O. Arf, and R.G. Vilela. 2012. Nitrogênio em cobertura para o milho (Zea mays L.) em sistema plantio direto na safrinha. Rev. Bras. Milho Sorgo 11(2), 169-177. Doi: 10.18512/1980-6477/rbms.v11n2p169-177
Hamlin, R.L. 2007. Molybdenum. pp. 375-394. In: Barker, A.V. and D.J. Pilbeam (eds.). Handbook of plant nutrition. CRC Press; Taylor and Francis Group, Boca Raton, FL.
Heidarzade, A., M. Esmaeli, M. Bahmanyar, R. Abbasi, and M. Karimi. 2016. The effect of iron and molybdenum spray on mayze (S.C. 704 cultivar) under different water status conditions. Inter. J. Agri. Biosci. 5(2), 54-59.
Kovács, B., A. Puskás-Preszner, L. Huzsvai, L. Lévai, and E. Bódi. 2015. Effect of molybdenum treatment on molybdenum concentration and nitrate reduction in maize seedlings. Plant Physiol. Biochem. 96, 38-44. Doi: 10.1016/j.plaphy.2015.07.013
Kraemer, T., M. Hunsche, and G. Noga. 2009. Cuticular calcium penetration is directly related to the area covered by calcium within droplet spread area. Sci. Hortic. 120(2), 201-206. Doi: 10.1016/j.scienta.2008.10.015
Leite, U.T., G.A. de A. Araújo, G.V. Miranda, R.F. Vieira, J.E. de S. Carneiro, and A.A. Pires. 2007. Rendimento de grãos e componentes de rendimento do feijoeiro em função da aplicação foliar de doses crescentes de molibdênio. Acta Sci. Agron. 29(1), 113-120. Doi: 10.4025/actasciagron.v29i1.74
Luz, J.M.Q., J.S. Camilo, V.H.B. Barbieri, R.M. Rangel, and R.C. Oliveira. 2014. Produtividade de genótipos de milho doce e milho verde em função de intervalos de colheita. Hortic. Bras. 32(2), 163-167. Doi: 10.1590/S0102-05362014000200007
Maynard, D.N. and G.J. Hochmuth. 2007. Knott’s handbook for vegetable growers. 5th ed. John Wiley & Sons, Inc., Hoboken, NJ. Doi: 10.1002/9780470121474
Mendoza-Cortez, J.W., A.B. Cecílio Filho, and N.B. Meneses. 2016. Nutrição e adubação da cultura do milho-doce. pp. 475-505. In: Prado, R.M. and A.B. Cecílio Filho (eds.). Nutrição e adubação de hortaliças. FCAV/CAPES, Jaboticabal, Brazil.
Ohland, R.A.A., L.C.F. Souza, L.C. Hernani, M.E. Marchetti, and M.C. Gonçalves. 2005. Culturas de cobertura do solo e adubação nitrogenada no milho em plantio direto. Ciênc. Agrotec. 29(3), 538-544. Doi: 10.1590/S1413-70542005000300005
Pereira, F.R.S. 2010. Doses e formas de aplicação de molibdênio na cultura do milho. PhD thesis. Universidade Estadual Paulista, Botucatu, Brazil.
Pereira, S.L., G.A.A. Araújo, C.S. Sediyama, C. Viera, and P.R. Mosquim. 1999. Efeitos da adubação nitrogenada e molibdica sobre a cultura do milho. Ciênc. Agrotec. 23(4), 790-798.
Santos, M.M., R.R. Fidelis, F.L. Finger, G.V. Miranda, I.R. Silva, and J.C.C. Galvão. 2012. Atividade enzimática na cultura do milho (Zea mays L.) em função do molibdênio e de épocas de adubação nitrogenada. Rev. Bras. Milho Sorgo 11(2), 145-155. Doi: 10.18512/1980-6477/rbms.v11n2p145-155
Santos, M.M., J.C.C. Galvão, I.R. Silva, G.V. Miranda, and F.L. Finger. 2010. Épocas de aplicação de nitrogênio em cobertura na cultura do milho em plantio direto, e alocação do nitrogênio (15N) na planta. Rev. Bras. Ciênc. Solo 34(4), 1185-1194. Doi: 10.1590/S0100-06832010000400018
Silva, C.G.M., S.G. Moreira, R.M. Lupp, G.F. Castro, B.H.A. Rehagro, and A.A.P. Silva. 2018. Doses de molibdênio na produtividade do milho. Rev. Agroambiental 10(1), 47-55. Doi: 10.18406/2316-1817v10n120181067
Taiz, L. and E. Zeiger. 2009. Fisiologia vegetal. 4th ed. Artmed, Porto Alegre, Brazil.
Tanner, P.D. 1978. A relationship between premature sprouting on the cob and the molybdenum and nitrogen status of maize grain. Plant Soil 49(2), 427-432. Doi: 10.1007/BF02149751
Teixeira, A.R. 2006. Doses de molibdênio nas culturas do milho comum e milho-pipoca. MSc thesis. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Brazil.
Tejada-Jiménez, M., A. Chamizo-Ampudia, A. Galván, E. Fernández, and A. Llamas. 2013. Molybdenum metabolism in plants. Metallomics 9, 1191-1203. Doi: 10.1039/c3mt00078h
Valentini, L., F.C. Coelho, and M. dos S. Ferreira. 2005. Teor de nitrogênio foliar e produtividade de três cultivares de milho (Zea mays L.) submetido as adubações nitrogenada e molíbdica. Rev. Ceres 52(302), 567-577.
Vieira, F.V., L.T. Salgado, and A.C. de B. Ferreira. 2005. Performance of common bean using seeds harvested from plants fertilized with high rates of molybdenum. J. Plant Nutr. 28(2), 363-377. Doi: 10.1081/PLN-200047631
Weir, R.G. and A. Hudson. 1966. Molybdenum deficiency in maize in relation to seed reserves. Aust. J. Exp. Agric. Anim. Husb. 6(20), 35-41. Doi: 10.1071/EA9660035