Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

As memórias de Emma Reyes e Flora Tristán: párias ou pioneiras?

Resumo

Parte-se das reflexões das memórias de dois extraordinárias párias da nossa América. Por um lado, Emma Reyes nos remete à relação infância/experiência nas suas missivas em Memória por correspondência. São breves cartas que, além de certa confissão afetiva, representam relatos como cifra de uma gênese dolorida que nos convidam a mergulhar nos procedimentos da mediação da linguagem no padecer, e dar conta da experiência da aflição. Enquanto, que dois séculos atrás, outra desclassificada e fervorosa lutadora social: Flora Tristán, publicava na França suas memórias, Pereginações de uma pária. Algumas interpretações são estudadas à luz do texto de Giorgio Agamben, Infância e história, sobre a experiência muda da infância, e também artigos de Mario Vargas Llosa.

Palavras-chave

Emma Reyes, Flora Tristán, memória, infância, experiência, linguagem

PDF (Español) XML (Español)

Biografia do Autor

Susana Ynés González Sawczuk

Professor do Departamento de Estudos Filosóficos e Culturais, Faculdade de Humanidades e Economia, Universidad Nacional de Colombia - Sede Medellín. Professor de História na Universidade Nacional de Buenos Aires (Argentina). Possui diploma avançado em Ciências Sociais pela FLACSO, Argentina, e doutorado em Literatura pela Universidade de São Paulo (Brasil). Seus interesses temáticos e de pesquisa incluem a literatura latino-americana, a retórica do conto, ficção e crítica, ficção e memória, e espaços de subjetividade. Suas publicações incluem Ficción y crítica en la obra de Piglia (2008).

Yobenj Chicangana-Bayona

Professor do Departamento de História, Faculdade de Humanidades e Economia da Universidad Nacional de Colombia, Medellín. Historiador da Pontifícia Universidad Javeriana e técnico de cinema da Universidade Estácio de Sá (Brasil); Mestre e Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (Brasil). Ele é autor do livro Imagens de canibais e selvagens do Novo Mundo. Do maravilhoso medieval ao exótico colonial (século XV-XVII) (Editora Unicamp, 2017) e editor de El oficio del historiador. Reflexiones metodológicas en torno a las fuentes (Bogotá: Universidad de los Andes, 2019).


Referências

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.