De Bakhtin a Reinaldo Arenas: a cultura popular em El color del verano [A cor do verão]

Resumo
O presente estudo propõe uma abordagem ao romance do escritor cubano Reinaldo Arenas, A Cor do Verão (1991), a partir do seu primeiro capítulo: “A Fuga de Avellaneda. Trabalho leve em ato (de repúdio)”. Para isso, foram atendidas as considerações de Mijaíl Bakhtin, contidas sobre cultura popular. Segundo Bakhtin, dentro da cultura popular podemos encontrar três grandes categorias: rituais e espetáculos, obras cômicas verbais e múltiplas formas de vocabulário familiar e léxico rude. Da mesma forma, a teoria bakhtiniana vê o carnaval como um fenômeno capaz de reverter qualquer hierarquia e potencializar manifestações subversivas na obra literária. A teoria do carnaval, bem como o manejo particular do léxico e a subversão das hierarquias, permitiram-nos traçar chaves importantes para a construção estética do romance.
Palavras-chave
cultura popular, vocabulário rude, carnaval, subversão, paródia
Referências
- Álvarez, Luis, y Juan Ramos. Circunvalar el arte: la investigación cualitativa sobre la cultura y el arte. Editorial Oriente, 2003.
- Arenas, Reinaldo. El color del verano o Nuevo “Jardín de las Delicias”. Tusquets, 2015.
- ---. Antes que anochezca. Tusquets, 2022.
- Bajtín, Mijaíl. “Planteamiento del problema”. La cultura popular en la Edad Media y en el Renacimiento. Universidad de Buenos Aires y Alianza Editorial, 1987, pp. 4-51.
- Diez Cobo, Rosa. “El color del verano o Nuevo jardín de las delicias, de Reinaldo Arenas: humor negro y carnaval narrativo”. Espéculo. Revista de Estudios Literarios, 2007, núm. 35.
- Moulin, Françoise. “Carnaval y carnavalización en El color del verano de Reinaldo Arenas”. América: Cahiers du CRICCAL. La fête en Amérique latine, núm. 28, 2002, pp. 65-74. https://doi.org/10.3406/ameri.2002.1552 Fecha de acceso: 2 de marzo de 2024.
- Panichelli, Stephanie. La pentagonía de Reinaldo Arenas: un conjunto de novelas testimoniales autobiográficas. 2005. Tesis doctoral, Universidad de Granada.