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L’inquisition au Brésil: Modus operandi des inquisiteurs du Tribunal do Santo Oficio de Lisbonne dans les procès impliquant la colonie (1640-1739)

Résumé

Cet article se propose d’analyser l’Inquisition au Brésil et notamment le rôle des inquisiteurs dans le modus operandi procédurier du Tribunal Ecclésiastique du Santo Oficio à Lisbonne. Les sources indiquent en partie ce qui a été l’inquisition portugaise au Brésil pendant la colonisation de son territoire. On cherche à comprendre le rite du procès au travers de l’actuation des inquisiteurs, qui étaient au sommet de la hiérarchie du Santo Oficio de l’Inquisition portugaise. Pour ce faire, il a fallu analyser des documents tels que le règlement, le manuel des inquisiteurs et les dossiers des accusés de plusieurs délits devant le tribunal de Lisbonne. L’étude a été réalisé à partir de sources primaires et est «illustré» par un cas dans la colonie brésilienne qui fournit des donnés sur les divers dossier traités par le Tribunal en question, car le Portugal n’avait pas de cour installée sur le sol américain. On espère que cette étude animera d’autres recherches sur le sujet, afin de comprendre les plus divers processus de l’Inquisition au Brésil pendant la période coloniale.

Mots-clés

Inquisição no Brasil, História Colonial, Inquisição Portuguesa, Direito eclesiástico

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Biographie de l'auteur

José Rubens Lima Jardilino

Doutor em Ciências Sociais (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Pós-doutor em História da Educação (Université Laval - Quebéc, Canadá) e (Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colômbia-UPTC, Colômbia) e em História (Universidad Pablo de Olavide), professor na Universidade Federal de Ouro Preto–Brasil. Publicações recentes: José Rubens Lima Jardilino e Margareth Diniz, Universidade e a Escola Básica: experiências de pesquisa colaborativa na Formação de Professores(as), (Curitiba: Appris Editora, 2020); José Rubens Lima Jardilino e Regina Magna Bonifácio de Araújo, Desenvolvimento profissional docente e inovação pedagógica: a formação de professores na região dos inconfidentes, (Curitiba: Editora CRV, 2019); José Rubens Lima Jardilino e Diana Elvoira Soto-Arango «Paulo Freire e a Pedagogia Crítica: seu legado para uma nova pedagogia do Sul», Revista ibero-americana de estudos em educação, vol. 15, n° 3 (jul–set. 2020): 1072-1093. jrjardilino@ufop.edu.br https://orcid.org/0000-0003-2394-9465.

Mario Gomes Ferreira

Mestre em Filosofia (Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Belo Horizonte), Doutorando pelo Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Ouro Preto – Brasil. Professor da Universidade do Estado de Minas Gerais – Brasil. Autor de: Mário Gomes Ferreira e Ulpiano Vazquez Moro «A Corrupção da Liberdade “Irresponsável” em Emmanuel Lévinas» Zeitgeist Revista de Filosofia e Direito, vol. 02, (jul.- dez. 2013)144-165; Mário Gomes Ferreira e Luan Durães de Souza «O discurso sobre justiça em Lévinas: Atenas ou Jerusalém? O outro humanismo como prática da justiça», Virtuajus, vol. 4, nº 6 (ago–dez. 2019): 107-119; Mário Gomes Ferreira e Sashanicol Rocha Havenith, «O projeto de uma universidade no Vale do Jequitinhonha: as contribuições da FEVALE para o acesso ao ensino superior» em História da Universidade, ed. Magda Lúcia Chamon, Fernando A. F. Sette P. Júnior e Gabriella Nair F. N. Pinto (Belo Horizonte: Editora UEMG, 2020), 39-69. mario.ferreira@uemg.br. https://orcid.org/0000-0001-9155-4364.


Références

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