Autoficção e Sobrevivência
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Autores
Eneida María de SouzaResumen
Pretende-se, neste texto, discutir o conceito de autoficção como pacto ambíguo entre a escrita e a vida, entre a leitura e a sobrevivência de resíduos de identidades. Trata-se de relatos híbridos, ocupando lugar móvel entre romance e autobiografia. Os restos da experiência e da escrita de si exerceriam a função de embaralhar o aspecto referencial da autobiografia e a pretensa autonomia da ficção. A análise de relatos autoficcionais possibilita a caracterização de várias propostas de escrita/leitura, como a compensatória, a autoajuda, a de ocupar lugar do vazio, de abolir a distância entre arte/vida e de reiterar o paradoxo entre saúde/doença, morte/sobrevida.
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Referencias
Alberca, Manuel. (2008) Le pacte ambigu ou l ´autofiction espagnole. In: Burgelin, C. Grell, I.; Roche, R.Y. (Dir.). Autofiction(s). Colloque de Cerisy. Lyon : Presses Universitaires de Lyon.
Bogaert, Sophie. (2008) Marguerite Duras ou comment l’écrivain tue la femme. In: Burgelin, C. Grell, I.; Roche, R.Y. (Dir.). Autofiction(s). Colloque de Cerisy. Lyon: Presses Universitaires de Lyon.
Didi-Huberman, Georges. (2013) A imagem sobrevivente. História da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Trad. de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto.
Forest, Philippe. (2007) Le roman, le réel et autres essais. Nantes, Éditions Cécile Defaut.
Molloy, Sylvia. (2011) Desarticulaciones. Buenos Aires: Eterna Cadencia Editora.
Rancière, Jacques. (2005) A partilha do sensível. Estética e política. Trad. de Monica Costa Netto. São Paulo: EXO /Experimental, Editora 34.
Santiago, Silviano. (2008) Meditação sobre o ofício de criar. Revista Aletria, (18), 173-179.
Warburg, Aby. (2013) A renovação da Antiguidade pagã. Trad. de Marcus Hediger. Rio de Janeiro: Contraponto/Museu de Arte do Rio, 447.
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