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Objetos, memórias e intensidades na poesia de Jorge Luis Borges

Resumo

A poesia em Borges estabelece uma relação íntima com o tema da memória. Seus versos se articulam em torno de inúmeras referências e elementos que se edificam a partir da construção de uma vitalidade caraterística. Este artigo propõe uma reflexão sobre três objetos na lírica do escritor argentino à luz do conceito de intensidade. O objetivo deste exercício é compreender a força poética como resultado de um processo exaustivo de criação. Para isto, é feita uma revisão documental de diversas fontes críticas e biográficas acerca do tratamento do punhal, do livro e do espelho, e o seu vínculo com a memória. Des envolve-se um percurso entre as experiências vividas e das formas como esses objetos são apresentados ao dar conta de uma memória pessoal ou nacional. Borges levanta uma força poética a partir da alegoria e da lembrança. A intensidade na reconstrução do objeto estabelece um modelo de leitor de literatura que, afastado da idade ou da época, se faz parte do poema, dada a maneira em que são conjugados ritmos, afetos e imagens.

Palavras-chave

criação, intensidade, leitor, memória, objeto

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