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“Ni me he vuelto loca ni tonta”: a escritura como defesa da dignidade em Agustina González López (1891-1936)

Resumo

Agustina González López, “la zapatera”, é uma escritora, pintora e política quase desconhecida de Granada cuja obra literária ainda não foi analisada ou valorizada. Este artigo aprofundará a retórica e as estratégias utilizadas pela autora em sua obra Justificación (1928) para salvaguardar sua dignidade. O objetivo é abordar, a partir da ginocrítica e dos estudos literários, a escrita dessa mulher enigmática. Os resultados da análise mostram, por um lado, como acusar as mulheres de serem anormais e loucas foi o mecanismo para repudiar aquelas que não cumpriram as normas sociais e, por outro, a capacidade da escritora de desmontar esses discursos. Dessa forma, pretende-se demonstrar que a escrita serviu para compreender como as mulheres eram percebidas por sua sociedade e, ao mesmo tempo, buscar sua própria identidade fora dos papéis e padrões estabelecidos.

Palavras-chave

loucura, retórica, o Zapatera, escritor da Idade da Prata, escritor andaluz

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Biografia do Autor

Eva María Moreno Lago

Professora do Departamento de Literatura Espanhola e Latino-americana da Universidad de Sevilla. Doutorada em Estudos Filológicos pela Universidad de Sevilla com o Prémio Extraordinário de Doutoramento. Prémio de Doutoramento. É presidente da AUDEM (Associação Universitária Universitária de Estudos sobre a Mulher). Ganhou o Prémio Prémio Mulher e Investigação da Câmara Municipal de Sevilha (Espanha).


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