Pluralismo jurídico y la producción del espacio urbano: un enfoque desde las escalas de poder

Resumo
O artigo tem por propósito explorar a relação entre o Direito e a produção social do Espaço, propondo o pluralismo jurídico como alternativa teórico-metodológica apta a conformar/compreender/reconhecer a multiplicidade de configurações espaciais e suas formas de produção. Nesse sentido, questiona-se: o direito se ocupa/preocupa com as territorialidades? Como o Direito atua na produção do espaço? Para tanto, põe relevo em uma perspectiva metodológica a partir das escalas de poder, sobre como conceber as relações entre múltiplas ordens jurídicas, racionalidades e/ou práticas normativas que por vezes disputam a produção e apropriação do espaço. O artigo trata-se de uma elaboração teórica que utilizou revisão de literatura com abordagem qualitativa como metodologia. Como principal conclusão, tem-se que o Direito estatal, frequentemente, falha na captura das dinâmicas territoriais e da multiculturalidade, impondo normas que não refletem as necessidades dos sujeitos e os situa na marginalidade, na ilegalidade e no não-lugar. Assim, o pluralismo jurídico se qualificaria como uma abordagem que possibilita uma maior aproximação empírica e compreensão mais fiel das práticas sociais normativas e assim permite uma visão mais democrática e participativa da produção do espaço urbano.
Palavras-chave
Espacio urbano, derecho, poder
Referências
- Avellaneda, A. (2015). Las escalas del poder político artes, redes y técnicas en los estudios de gubermentalidad. Astrolabio, 14, 93–120. https://doi.org/10.55441/1668.7515.n14.10740
- Benda-Beckmann, K. V., & Turner, B. (2018). Legal pluralism, social theory, and the state. The Journal of Legal Pluralism and Unofficial Law, 50(3), 255-274.
- Berman, P. S. (Ed.). (2020). The Oxford handbook of global legal pluralism. Oxford University Press.
- Castells, M. (2002). A sociedade em rede (Vol. I). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
- Castells, M. (2018). Ruptura: a crise da democracia liberal. Zahar.
- Dávila, J. (2004). Apuntes sobre pluralismo jurídico. Ediciones Uniandes.
- Ehrlich, E. (1986). Fundamentos de una sociología del derecho. UnB.
- González, S. (2006). Scalar narratives in Bilbao: A cultural politics of scales approach to the study of urban policy. International Journal of Urban and Regional Research, 30(4), 836-857.
- Häkli, J., & Paasi, A. (2018). Geography, space and identity. In Voices from the North (pp. 141–155).
- Harvey, D. (2006). A produção capitalista do espaço (2ª ed.). São Paulo: Annablume.
- Keenan, S. (2014). Subversive property: Law and the production of spaces of belonging. Routledge.
- Lefebvre, H. (1974). La producción del espacio. Papers, 3, 219. https://doi.org/10.5565/rev/papers/v3n0.880
- Lefebvre, H. (2008). Espaço e política. Editora UFMG.
- Magalhães, A. F. (2013). Sociologia do Direito: O pluralismo jurídico em Boaventura de Sousa Santos. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.
- Martínez, J. E. R. (2008). Derecho, ciudad y sociedad: Ensayo de sociología jurídica crítica. Centro de Investigaciones.
- Merry, S. E. (1988). Legal pluralism. Law and Society Review, 22 (5), 869-896.
- Moore, S. F. (1973). Law and social change: The semi-autonomous social field as an appropriate subject of study. Law & Society Review, 7(4), 719–746. https://doi.org/10.2307/3052967
- Morozov, E. (2018). Big tech: A ascensão dos dados e a morte da política. Ubu Editora.
- Patiño, A. C. R. (2007). Da norma praticada às práticas normativas: experiências urbanas na apropriação territorial e usos do solo em Medellín, Colômbia. Tese (Doutorado) - Curso de Planejamento Urbano e Regional, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
- Puebla, J. G. (2001). Escalas espaciales, escalas temporales. Estudios Geográficos, 62(242), 89-104.
- Raffestin, C. (1980). Por una geografía del poder. Traficante de Sueños.
- Santos, B. de S. (1991). Estado, derecho y luchas sociales. Santafé de Bogotá: Instituto de Servicios Legales Alternativos.
- Santos, B. de S. (1977). The law of the oppressed: The construction and reproduction of legality in Pasargada. Law and Society Review, 12(5), 5-126.
- Santos, M. (2002). O espaço do cidadão. São Paulo: Studio Nobel.
- Santos, M. (2008). O espaço dividido: Os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos.
- Smith, N. (1992). Geography, difference and the politics of scale. In Postmodernism and the social sciences (pp. 57-79). London: Palgrave Macmillan UK.
- Schmid, C. (2012). A teoria da produção do espaço de Henri Lefebvre: em direção a uma dialética tridimensional. GEOUSP Espaço E Tempo (Online), 16(3), 89-109.
- Stavrides, S. (2016). Common space: The city as commons. Bloomsbury Publishing.
- Swyngedouw, E. (2000). Authoritarian governance, power, and the politics of rescaling. Environment and Planning. D, Society & Space, 18(1), 63–76. https://doi.org/10.1068/d9s
- Swyngedouw, E., & Heynen, N. C. (2003). Urban political ecology, justice and the politics of scale. Antipode, 35(5), 898-918.
- Vainer, C. B. (2002). As escalas do poder e o poder das escalas: o que pode o poder local. Cadernos Ippur, 15(2), 13-32.
- Walker, N. (2016). Constitutional pluralism revisited. European Law Journal, 22 (3), 333-355.
- Wolkmer, A. C. (2017). Pluralismo jurídico: Fundamentos de uma nova cultura do direito. Saraiva Educação SA.