Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Diálogo do conhecimento: justiça indígena Cauca e justiça ordinária, um possível intercâmbio cultural

Resumo

Durante a pesquisa desenvolvida na tese doutoral intitulada "Fenomenologia do ensino médico na Universidade do Cauca", evidenciou-se a ausência de relação entre as comunidades indígenas do estado do Cauca e o programa de Medicina da referida universidade, o que incentivou a realização de um projeto de pesquisa-ação em conjunto com os povos indígenas do estado de Cauca. Ao analisar como os povos indigenas aplicam uma "justiça própria" exercida sem a intervenção direta do Estado, atividade que faz parte do seu comportado ancestral, as autoridades detectaram situações de julgamentos inadequados, em muitas ocasiões injustos, alem de evidenciar lacunas probatórias graves nos processos. Diante dessa realidade, o texto em que este artigo foi baseado teve como ponto de partida as seguintes perguntas: Como é a prática da "justiça própria" exercida pelos povos indígenas do estado do Cauca?, e, Quais estratégias participativas pedagógicas permitem a interação e a recriação do conhecimento entre os povos indígenas, o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) e a Universidade do Cauca, como parte do construto intercultural para a proteção dos Direitos Humanos de todas as pessoas? Assim, se construiu um objetivo orientado a fornecer sentido acadêmico às questões colocadas, a saber: “Construir conjuntamente entre povos indígenas, o INMLCF e a Universidade do Cauca um desenho curricular para treinar em procedimentos médicos forenses e dissecação de cadáveres à guarda indígena e a outras autoridades de apoio dos povos indígenas”. A abordagem metodológica baseou-se nas Pedagogias de Pesquisa-Ação Participativa (IAP). O processo pedagógico e a ação das práticas interculturais possibilitaram a troca de conhecimentos, e primcipalmente, permitiram uma abordagem de compreensão e cosmovisão sobre as práticas de "justiça indígena". A execução deste projeto foi uma experiência significativa, na que a troca de conhecimento entre diferentes culturas gerou novos conceitos úteis para entender a “justiça própria” dos povos indígenas e as contribuições negociadas que a justiça ordinária colombiana pode oferecer a essa prática ancestral.

Palavras-chave

Pesquisa social; educação intercultural; identidade cultural

PDF (Español) HTML (Español)

Biografia do Autor

Jaime Antonio Alvarez Soler

Médico, patólogo, profesor asociado Universidad del Cauca, Departamento de Patología, Grupo de Investigación Educación Rural, UPTC, estudiante Doctorado en Ciencias de la Educación – RUDECOLOMBIA- UPTC.


Referências

Arbeláez de Tobón, Lucía. “La Jurisdicción Especial Indígena en Colombia y los mecanismos de coordinación con el Sistema Judicial Nacional”. República de Colombia, Rama Judicial del Poder Público. Guatemala: Consejo Superior de la Judicatura, 2004. Acceso el 4 de junio de 2019. https://www.cejamericas.org/Documentos/DocumentosIDRC/21LucaArbelaez.pdf.

Departamento Administrativo Nacional de Estadística - DANE. Acceso el 25 de marzo de 2019. https://www.dane.gov.co/.

“Encuentros y desencuentros entre la Justicia propia y la justicia ordinaria”. Consejo Regional Indígena del Cauca - CRIC. 2018. Acceso el 7 de junio de 2019. https://www.cric-colombia.org/portal/encuentros-desencuentros-la-justicia-la-justicia-ordinaria/.

Fals Borda, Orlando, Carlos Rodrigues Brandão. Investigación participativa. Montevideo: Instituto del Hombre /Ediciones de la Banda Oriental, 1986.

Flórez Schneider, Gloria. “Cuenten con nosotros para la Paz y NO para la guerra”. Parlamento Andino. Acceso el 4 de junio de 2019. http://www.oidhaco.org/uploaded/content/article/1499238702.pdf.

Gómez Valencia, Herinaldy. “Justicias indígenas de Colombia: reflexiones para un debate cultural, jurídico y político. Pueblos Kogui, Arhuaco, Wiwa, Kankuamo, Nasa, Misak, Yanacona y Camëntŝá”. Centro de Documentación Judicial, 2015. https://www.ramajudicial.gov.co/documents/4263275/0/LibroJusticiasIndigenas.pdf/e932af27-6ca8-462a-8f79-73cd14168426.

Habermas, Jürgen. Teoría de la acción comunicativa. Madrid: Taurus, 1999.

Naciones Unidas. “Declaración de las Naciones Unidas sobre los derechos de los pueblos indígenas”. Acceso el 25 de marzo de 2019. https://www.un.org/development/desa/indigenous-peoples-es/declaracion-sobre-los-derechos-de-los-pueblos-indigenas.html.
ttps://doi.org/10.36901/allpanchis.v34i59/60.1122

Naciones Unidas - Pueblos Indígenas. “Foro Permanente”. Departamento de Asuntos Económicos. Acceso el 4 de junio de 2019. https://www.un.org/development/desa/indigenous-peoples-es/sesiones-del-foro-permanente.html.

Palumbo, María Mercedes. “Educación en movimientos populares rurales: un estado del arte”. Revista Historia de la Educación Latinoamericana. Vol. 18 No. 26 (2016): 219-240. https://www.redalyc.org/pdf/869/86945261011.pdf
https://doi.org/10.19053/01227238.4373

Quintín Lame, Manuel. “El derecho de la mujer indígena en Colombia”. En Documentos para la historia del movimiento indígena colombiano contemporáneo, compiladores Enrique Sánchez y Hernán Molina, 32. Bogotá: MinCultura, 2010.

Rama Judicial de la República de Colombia. Comisión Nacional de Coordinación del Sistema Judicial Nacional y la Jurisdicción especial Indígena-COCOIN. Acceso el 25 de marzo de 2019. https://www.ramajudicial.gov.co/web/jurisdiccion-especial-indigena-y-el-sistema-judicial-nacional/acuerdos-y-compromisos.

Romero Loaiza, Francisco. “Manuel Quintin Lame: sabiduría y saber escolar”. Acceso el 25 de marzo de 2019. http://www.humanas.unal.edu.co/colantropos/files/5214/5615/3567/manuel_quintin_lame_sabiduria_y_saber_escolar.pdf.

Rudqvist, Anders y Roland Anrup. “Resistencia comunitaria en Colombia. Los cabildos caucanos y su guardía indígena”. Papel Político 18, n.° 2, (2013): 524. Acceso el 4 de junio de 2019. https://revistas.javeriana.edu.co/index.php/papelpol/article/view/7421.

Santos, Jorge Alejandro. “Filosofía intercultural y pedagogía. Releyendo a Paulo Freire”. Universidad de Buenos Aries. Facultad de Filosofía y letras. Acceso el 4 de junio de 2019. https://www.teseopress.com/tesisdoc

Semper, Frank. “Los derechos de los pueblos indígenas de Colombia en la jurisprudencia de la Corte Constitucional”. Anuario del Derecho Constitucional Latinoamericano (2006): 764. http://www.corteidh.or.cr/tablas/R21731.pdf.

Tauli-Corpuz, Victoria. “Informe al Consejo de Derechos Humanos - 2018. Agresiones y criminalización a que se ven sometidos los pueblos indígenas que defienden sus derechos”. Asamblea General. Naciones Unidas, http://unsr.vtaulicorpuz.org/site/index.php/es/documentos/informes-anuales/251-report-hrc2018.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.