Trabajadores urbanos, estudiantes y guerrilleros escriben la historia a contrapelo en la sociedad brasileña de 1968
![](https://revistas.uptc.edu.co/public/journals/16/cover_issue_510_es_ES.jpg)
Resumen
En este ensayo se analiza la presencia de los estudiantes, obreros y guerrilleros en algunos episodios políticos registrados a partir de 1968 en Brasil, partiendo de una reflexión sobre la estrecha relación que estos personajes sociales mantuvieron con la lucha armada y la de la importancia de la herencia política y organizativa que propiciaron a los movimientos sociales que irrumpieron desde la segunda mitad de la década de 1970. La presencia de esos movimientos armados y su carácter pedagógico como parte indisoluble de la historia de los movimientos sociales permite entenderlos como aquellos que toman una dirección inesperada contraria a la edificación del orden y de los mecanismos de dominación que son propios de la sociedad capitalista; pero que se atreven a girar el mundo de punta cabeza y sembrar en el suelo fértil de la historia la utopía de una sociedad sin explotar, ni exploradores.
Palabras clave
movimientos sociales; lucha armada; historia de los movimientos sociales; la década de 1960; movimientos sociales y resistencia al régimen militar
Biografía del autor/a
Carlos Bauer
Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), da Universidade Nove de Julho (Uninove) e autor, entre outros, dos livros História e internacionalismo da Escola Nacional Florestan Fernandes, Introdução crítica ao humanismo dialógico de Paulo Freire e A classe operária vai ao campus. Esboço de história social, trabalho precário, resistência e ousadia na universidade brasileira contemporânea (publicados pela Editora Sundermann, in: www.editorasundermann.com.br).
Referencias
- REFERÊNCIAS
- Alves, Maria Helena Moreira. Estado e oposição no Brasil (1964-1984). Petrópolis: Vozes, 1989.
- Antunes, Ricardo. O que é sindicalismo. São Paulo: Brasiliense, 1986.
- Bauer, Carlos. Contribuição para a história dos trabalhadores brasileiros. Volume II. A hegemonia vermelha. São Paulo: Edições Pulsar, 1995.
- Benjamin, W. Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e cultura. São Paulo: Brasiliense, 1985.
- Faria, Hamilton A. “A experiência operária nos anos de resistência (A oposição sindical metalúrgica de São Paulo e a dinâmica do movimento operário)”. Dissertação de Mestrado, PUC-SP, 1986.
- Fernandes, Florestan. A ditadura em questão. São Paulo: T.A. Queiroz Editor, 1982.
- Filho, Daniel Aarão Reis. A revolução faltou ao encontro: os comunistas no Brasil. São Paulo: Brasiliense/MCT-CNPq, 1990.
- Frederico, Celso. A esquerda e o movimento operário – 1964/1984 – A reconstrução. Volume III. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1991.
- Gohn, Maria da Glória Marcondes. A força da periferia: a luta das mulheres por creches em São Paulo. Petrópolis: Vozes, 1985.
- Gorender, Jacob. Combate nas trevas. São Paulo: Ática, 1987.
- Ianni, O. A ditadura do grande capital. São Paulo: Brasiliense, 1981.
- Ibrahim, José y José Barreto Campos. “Manifesto de balanço da greve de julho”. Em A esquerda e o movimento operário: 1964/1984. Volume I. A resistência à resistência: 1964/1971, editado pelo Celso Frederico. São Paulo: Novos Rumos, 1987.
- Simoes, Carlos. A lei do arrocho: trabalho, previdência e sindicatos no regime militar – 1964/1984. Petrópolis: Vozes, 1986.
- Weffort, Francisco C. Participação e conflito industrial: Contagem e Osasco – 1968. São Paulo: Cebrap, caderno 5, 1972.