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Trabalhadores Urbanos, Estudantes e Guerrilheiros escrevem a História a Contrapelo na Sociedade Brasileira de 1968

Resumo

Neste ensaio se analisa a presença dos estudantes, operários e guerrilheiros em alguns episódios políticos registrados a partir de 1968 no Brasil, partindo-se de uma reflexão sobre a estreita relação que esses personagens sociais mantiveram com a luta armada e a da importância da herança política e organizativa que propiciaram aos movimentos sociais que irromperam desde a segunda metade da década de 1970. A presença desses movimentos armados e o seu caráter pedagógico como parte indissolúvel da história dos movimentos sociais permite entendê-los como aqueles que tomam uma direção inesperada, contrária à edificação da ordem e dos mecanismos de dominação que são próprios da sociedade capitalista; mas que ousam virar o mundo de ponta cabeça e semear no solo fértil da história a utopia de uma sociedade sem explorados, nem exploradores.   

Palavras-chave

movimentos sociais; luta armada; história dos movimentos sociai; década de 1960; movimentos sociais e resistência ao regime militar

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Biografia do Autor

Carlos Bauer

Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), da Universidade Nove de Julho (Uninove) e autor, entre outros, dos livros História e internacionalismo da Escola Nacional Florestan Fernandes, Introdução crítica ao humanismo dialógico de Paulo Freire e A classe operária vai ao campus. Esboço de história social, trabalho precário, resistência e ousadia na universidade brasileira contemporânea (publicados pela Editora Sundermann, in: www.editorasundermann.com.br).


Referências

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