Skip to main navigation menu Skip to main content Skip to site footer

Leolinda Daltro – the oaci-zauré – report of her experience in proposing secular education for indigenous people in central Brazil

Abstract

Leolinda de Figueiredo Daltro’s report of her experience among the Indians in the hinterlands of Goiás (Central-Western Brazil) and the proposal to create an association for protecting the indigenous people, which she disseminated widely in diverse social spaces after her return to Rio de Janeiro,raises some interesting issues. What did she know or had read about the indigenous way of life before her experience with them? What did she know about the policies adopted by the Republic in relation to the indigenous population? Or what did she know about the area in Central Brazil which she traversed? These are the questions that will be addressed throughout the text in order to explore more deeply the reactions on her return to the Federal Capital. We believe it is also important to understand how Leolinda got involved in the “indigenous cause” and how a proposal for indigenous secular education managed to evoke such a strong public response. This single episode experienced by Leolinda – as recorded in her book Da catechese dos indios no Brasil – offers several clues about her mission – in the city and in the hinterlands – and the numerous facets of the regional and national society networks that got her involved and committed.

Keywords

History of the Latin American education Journal; Leolinda Daltro; Oaci-zauré; mediator; indigenous cause.

PDF (Português (Brasil)) HTML (Español)

Author Biography

Paulete Maria Cunha dos Santos

Doutora em História pelo PPG em História da Unisinos, S. Leopoldo, RS.


References

  1. Carneiro da Cunha, Manuela.Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo, Cosac Naify, 2009.
  2. Certeau, Mickel de. “Ktno-Grafia: a oralidade ou o espaço do outro: Léry”. Km A escrita da história, editado por Michel de Certeau. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982, 211-242.
  3. Ckaves, Antonio Marcos et al. “Significados de proteção a meninas pobres na Bakia do século XIX”. Psicol. estud. Vol.: 8 Nº spe, 2003. http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722003000300011&lng=en&nrm=iso DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-73722003000300011
  4. Corrêa, Mariza. “Os índios do Brasil elegante & a professora Leolinda Daltro”. Em Antropólogas & antropologia, editado por Mariza Corrêa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003, 107-139.
  5. Corrêa, Mariza. “Três heroínas do romance antropológico brasileiro”. Primeira versão. Nº 22 (1990): 1-37.
  6. Couto de Magalhães, José V. Viagem ao Araguaya. Rio de Janeiro: Cia. Editora Nacional, [1863] 1938.
  7. Daltro, Leolinda. Da catechese dos indios no Brasil: Noticias e documentos para a Historia (1896-1911). Rio de Janeiro: Typ. da Escola Orsina da Fonseca, 1920.
  8. Daltro, Leolinda. Inicio do Feminismo no Brazil. Subsidios para a Historia (Parte1ª). Rio de Janeiro: [s. n.], 1918.
  9. Davis, Natalie Z. Nas margens: três mulheres do século XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
  10. Dias, Thiago. “Contatos e desacatos: os línguas na fronteira entre sociedade colonizadora e indígenas (1740 a 1789) – Goiás”. Espaço Ameríndio. Vol.: 7 Nº 2 (2013): 205-226. Doratioto, Francisco. “A política platina do Barão do Rio Branco”. Rev. bras. polít. int. Vol.: DOI: https://doi.org/10.22456/1982-6524.41051
  11. Nº 2 (2000).
  12. Ferreira, Lúcio M. “Arqueologia do Sul do Brasil e política colonial em Hermann von
  13. Ihering”. Anos 90. Vol.: 12 Nº 21/22 (2005): 415-436. DOI: https://doi.org/10.22456/1983-201X.6380
  14. Gagliardi, José Mauro. O indígena e a república. São Paulo: Hucitec, 1989.
  15. Giraldin, Odair. “Povos indígenas e não-indígenas: uma introdução à história das relações interétnicas no Tocantins”. Em A (trans) formação histórica do Tocantins, editado por Odair Giraldin. Goiânia: Ed. da UFG, 2002, 109-135.
  16. Grigório, Patrícia C. “Leolinda Daltro e o projeto de catequese dos índios no Brasil”. XIII Encontro de História. Identidades, Anais... Rio de Janeiro: ANPUH/ UFRRJ, 2008. Grigório, Patrícia C. “A professora Leolinda Daltro e os missionários: disputas pela catequese indígena em Goiás (1896-1910)”. Dissertação em Mestrado em História,
  17. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2012.
  18. Karasch, Mary. “Catequese e cativeiro, política indigenista em Goiás: 1780-1889”. Em História dos índios no Brasil, editado por Manuela Carneiro da Cunha. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, 397-412.
  19. Kodama, Kaori. Os índios no Império do Brasil: a etnograßa do IKGB entre as décadas de 1840
  20. e 1860. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ; São Paulo: EDUSP, 2009.
  21. Levi, Giovanni. A herança imaterial: trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII.
  22. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
  23. Levi, Giovanni. “Sobre a micro-história”. Em A escrita da história: novas perspectivas, editado por Peter Burke. São Paulo: Ed. da UNESP, 1992, 133-161.
  24. Magalhães, Basílio de. “Prefácio”. Revista do Instituto Kistórico e Geográßco Brasileiro. T.
  25. Vol.: 155 (1927): 6-30.
  26. Oliveira, Cláudia de et al. O moderno em revistas: representações do Rio de Janeiro de 1890 a 1930. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.
  27. Oliveira, José Feliciano de. “Os Cherentes (Aborigenes do Brazil Central)”. Revista do Instituto Kistórico e Geográßco de São Paulo. †ypograpkia do Diario ONcial (1915): 13-25.
  28. Perrot, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru, SP: EDUSC, 2005.
  29. Rocha, Elaine P. “Entre a pena e a espada: a trajetória de Leolinda Daltro (1859-1935) - patriotismo, indigenismo e feminismo”. Tese em Doutorado em História Social, Universidade de São Paulo, 2002.
  30. Rocha, Elaine. “Os caminhos dos sertões são mais árduos para uma mulher: notas sobre a excursão de Leolinda de Figueiredo Daltro aos sertões (1896-1897)”. Outros Tempo. Vol.: 10 Nº15 (2013): 146-172. DOI: https://doi.org/10.18817/ot.v10i15.259
  31. Schroeder, Ivo. “Os Xerente: estrutura, história e política”. Sociedade e Cultura. Vol.: 13 Nº 1 (2010): 67-78. DOI: https://doi.org/10.5216/sec.v13i1.11174
  32. Schwarcz, Lilia. “População e sociedade”. Em A abertura para o mundo 1889-1930, vol. 3, editado por Lilia Schwarcz. Madrid: Fundación Mapfre; Rio de Janeiro: Objetiva, 2012, 35-83.
  33. Schwarcz, Lilia. As barbas do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
  34. Schwarcz, Lilia. hspetáculos das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1850-
  35. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
  36. Silva, Cleube Alves da. Confrontando mundos: os povos indígenas Akwen e a conquista de
  37. Goiás (1749-1851). Palmas: Nagô, 2010.
  38. Souza Lima, Antonio Carlos de. “Sobre indigenismo, autoritarismo e nacionalidade: considerações sobre a constituição do discurso e da prática da proteção fraternal no Brasil”. Em Sociedades indígenas e indigenismo no Brasil, editado por João Pacheco Oliveira Filho. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ; São Paulo: Marco Zero, 1987.
  39. Vásquez, Ladislao Landa. “Pensamientos indígenas en nuestra América”. Em Crítica y teoría en el pensamiento social latinoamericano. Buenos Aires: CLACSO, 2006, (Colección Becas de Investigación), 11-75.
  40. Vianna, Urbino. “Akuen ou Xerente”. flevista do Instituto Kistórico e Geográßco Brasileiro.
  41. T. 101 Vol.: 155 (1927): 33-48. DOI: https://doi.org/10.1086/214372

Downloads

Download data is not yet available.