De um Labirinto Cartográfico, Vidas que se Transformam com Matemática e Arte
Resumo
Da feitura de uma investigação com matemática, com arte e com filosofia, pulsa um tempo para revisitar cenas de oficinas experimentadas com crianças do quinto ano do Ensino Fundamental, no Colégio de Aplicação, da Universidade Federal de Santa Catarina. Neste artigo, envolvemo-nos em outras problematizações que, antes em virtualidade, são agora atualizadas, forçando-nos a pensar sobre educação matemática com arte e filosofia. Para isso, considerando um conjunto de quatro oficinas ou quatro espaços para o pensamento, com a arte abstrata geométrica, falamos de martemática, confabulamos com a palavra abstrair, e problematizamos corpo e afeto na invenção de aprendizagens e experimentação de saberes. Ademais, evoca-se um exercício de produzir estilhaços de visibilidade para aquilo que estava sendo produzido com a arte e a matemática para ensinar. Com isso, escrevemos essas linhas esticando o pensamento nas relações em sala de aula, com crianças, com o abstrato, com o sensível e a visualidade, de modo a percebermos, a nós mesmos, como seres que transformam, se transformam, na e pela vida.
Palavras-chave
filosofia da diferença, visualidade, abstrato, virtualidade, processos de subjetivação
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