Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

O Instituto de Ciências de Jalisco no século XIX: uma estratégia republicana de ensino superior

Resumo

Objetivo: O principal objetivo deste artigo é mostrar a fundação e a natureza do Instituto de Ciências do Estado de Jalisco, México, criado em 1826-27, quando o México tinha acabado de adquirir a sua independência em 1821 e o Estado livre e soberano de Jalisco em 1823. O Instituto foi a aposta inicial das elites progressistas e dos iluminados que viam no ensino superior um instrumento para o progresso científico, educativo e material da província, ao mesmo tempo que foi uma das instituições educativas mexicanas que suplantou o velho modelo dogmático do ensino universitário colonial ao extinguir a Real y Literaria, (então denominada Universidade Nacional de Guadalajara) em 1826.

Originalidade/contribuição:  O carácter de instituto científico, influenciado pelo ensino superior napoleónico, é uma das características mais singulares do modelo de ensino superior que se estabeleceu em Jalisco. Outros institutos foram reproduzidos em várias províncias do México durante a primeira metade do século, mas o de Guadalajara representou o projeto mais avançado que o seu fundador, o primeiro governador constitucional de Jalisco, Prisciliano Sánchez, organizou através de um dos projectos educativos mais importantes do México, englobando o ensino infantil, técnico e superior.

Método: Os critérios orientadores da história do currículo e da história do ensino superior constituem as linhas de trabalho que deram forma ao trabalho documental e bibliográfico, procurando uma análise crítica dos dados, acontecimentos e contextos que foram trabalhados, procurando, naturalmente, ir além de uma revisão cronológica para tentar entrar numa análise crítica da instituição e do seu modelo.

Estratégias/ coleta de datos: O trabalho na legislação educativa, nos arquivos e repositórios locais e nacionais e na consulta e registo bibliográfico, constituíram as fontes de consulta, organizando a sua abordagem através das variáveis de investigação: modelo institucional, carácter, currículo, estrutura de governação e gestão, etc. Assim como características comparativas e contextuais da instituição.

Conclusões: A análise e a informação, tanto documental como bibliográfica, permitem distinguir o carácter singular do Instituto que, com traços provenientes da educação francesa e do iluminismo, da educação republicana, bem como dos contributos curriculares dos liberais agrupados em torno do governador do Estado, ofereceu um modelo inovador de educação, que, devido às circunstâncias políticas e ideológicas do antigo regime e da igreja, procuraram minar. A força da sua permanência e convicção, através dos seus professores e directores, mostra uma instituição que lançou as bases do ensino superior laico, científico e literário na província e no México ao longo do século XIX, apesar do seu encerramento definitivo em 1862, tornando-se um marco para a cultura e a educação pública em Jalisco.

.

Palavras-chave

ensino superior e colonial, ensino científico, Instituto de Ciências, professores, catedráticos, Guadalajara

PDF (Español)

Biografia do Autor

Armando Martinez Moya

Profesor investigador titular C, Universidad de Guadalajara. Ex presidente de la Sociedad de Historia de la Educación latinoamericana. SHELA. Miembro de ILAC e HISULA y COMIE. Línea de Historia de la educación infantil y superior y de la infancia.


Referências

  • Fuentes
  • Archivo del Arzobispado (AAG).
  • Archivo Histórico de Jalisco (AHJ).
  • Archivo Municipal de Guadalajara (AMG).
  • Referencias Bibliográficas
  • Azuela, Luz Fernanda. “Ciencia y humanismo en el siglo XIX mexicano”. Dossier. Saberes, Revista de Historia de las Ciencias y las Humanidades 1 n.° 3 (2018): 7-9.
  • Bernheim, Carlos. Breve historia del desarrollo de la universidad en América Latina. La Educación superior en el umbral del siglo XXI. Caracas: Cresalc, 1996.
  • Cárdenas, Elisa y Francisco Ortega. El lenguaje de la secularización en américa Latina, contribuciones para un léxico. Santander: Universidad de Cantabria, 1970.
  • Cárdenas Castillo, Cristina. Aventuras y desventuras de la educación superior de Guadalajara durante el siglo XIX. Guadalajara: Universidad de Guadalajara, 1999.
  • Cárdenas Castillo, Cristina. “Europeos en el México decimonónico: redes, elite y educación”. XIV Encuentro de Latinoamericanistas Españoles, septiembre de 2010, Santiago de Compostela.
  • Colección de Leyes y Decretos del Estado de Jalisco. Circulares y órdenes, desde el Tomo dos, gobierno del Estado de Jalisco, 1874.
  • Cortés García, Francisco Joaquín. “Ciencia, revolución y nacimiento de la sociología”. Civilizar 17 n.° 33 (2017): 163-176. https://doi.org/10.22518/16578953.906 DOI: https://doi.org/10.22518/16578953.906
  • Dávila Garibi, Ignacio. Apuntes para la historia de la Iglesia en Guadalajara. Tomo IV, Guadalajara: Editorial Cultura, 1967.
  • De la Torre, Federico. El patrimonio cultural jalisciense. Guadalajara: Gobierno de Jalisco, 2007.
  • Domínguez González, Laura Edith. El Instituto de Ciencias de Jalisco. Guadalajara: UNED, Gobierno de Jalisco, 1987.
  • Eguiarte Sakar, María Estela. Hacer ciudadanos; educación para el trabajo manufacturero en México en el siglo XIX. México: Universidad Iberoamericana, 1989.
  • Espinosa Sánchez, Juan Manuel. “Los anti newtonianos y la difusión de la ciencia newtoniana en la Nueva España del siglo XVIII”. Sincronía, n.° 75 (2019): 129-143. https://doi.org/10.32870/sincronia.axxiii.n75.6a19 DOI: https://doi.org/10.32870/sincronia.axxiii.n75.6a19
  • Lempérière, Annick. “La formación de las elites liberales en el México del siglo XIX: Instituto de Ciencia y Artes del estado de Oaxaca”. Revista Secuencia, n.° 30 (1994). https://doi.org/10.18234/secuencia.v0i30.476 DOI: https://doi.org/10.18234/secuencia.v0i30.476
  • Martínez Moya, Armando. “La antigua Universidad de Guadalajara. Su dilatada génesis y su establecimiento”. Tesis de Licenciatura, Universidad de Guadalajara, 1991.
  • Martínez Moya, Armando. “La teología como dogma curricular y el inicio del laicismo jurídico en la Universidad de Guadalajara”. Revista Historia de la Educación Latinoamericana, n.° 16 (2011): 151-174. https://doi.org/10.19053/01227238.1586 DOI: https://doi.org/10.19053/01227238.1586
  • Nisbet Robert. “La idea de progreso”. Revista Libertas, n.° 5 (1986).
  • Olveda, Jaime. “La oligarquía en Guadalajara”. México: Consejo Nacional para la Cultura y las Artes,1991.
  • Peregrina, Angélica. “La Universidad de Guadalajara y el Instituto de Ciencias: los vaivenes educativos (1834-1867)”. En La educación superior en el proceso histórico de México, coordinado por David Piñera Ramírez. T. II, 156-175. Mexicali: Universidad Autónoma de Baja California, 2002.
  • Peregrina, Angélica. Ni universidad ni instituto: educación superior y política en Guadalajara (1867-1925). Puerto Vallarta: Universidad de Guadalajara, Centro Universitario de la Costa, El Colegio de Jalisco, 2006.
  • Razo Zaragoza, José Luis. Crónica de la Real y Literaria Universidad de Guadalajara y sus primitivas constituciones. Guadalajara: Universidad de Guadalajara, IJAH, 1980.
  • Ríos Zúñiga, Rosalina. “La cuestión de los institutos literarios (1823-1833)”. Revista Secuencia, n.° 30 (1995): 5-31. https://doi.org/10.18234/secuencia.v0i30.474 DOI: https://doi.org/10.18234/secuencia.v0i30.474
  • Ríos Zúñiga, Rosalina. “Los institutos científicos y literarios de México, siglos XIX y XX: el trayecto historiográfico”. México: UNAM. Publicación en prensa. Esta versión es para uso exclusivo del Seminario de la UNAM.
  • Rodríguez Gómez, Roberto. “El siglo olvidado de la educación superior en México”. Campus Milenio, n.° 287 (2008).
  • https://www.ses.unam.mx/publicaciones/articulos.php?proceso=visualiza&idart=512
  • Ruiz, Ángel. Universidad y sociedad en América Latina. Costa Rica: Universidad Nacional de Costa Rica, 1995.
  • Valdez García, María Alejandra. “Fray Manuel de Juan Crisóstomo Nájera. Educador y humanista”. Tesis de Licenciatura, Facultad de Filosofía y Letras, UNAM, 1987.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.