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Estudo histórico comparado dos movimentos sindicais docentes universitários da Argentina, Brasil, Colômbia e México

Agências de fomento
Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNPq).

Resumo

Objetivo: O estudo aborda de forma comparada alguns aspectos que estão presentes na história dos movimentos sindicais organizados pelos professores universitários argentinos, brasileiros, colombianos e mexicanos.

Originalidade/contribuição: Reconhecemos que inexistem pesquisas acadêmicas que procuram estabelecer um exame crítico e histórico comparado do papel político das entidades sindicais dos professores da Argentina, Brasil, Colômbia e México frente aos percalços impostos pela contra reforma universitária neoliberal.

Método: A metodologia que regeu o trabalho está assentada primordialmente em entrevistas qualitativas; revisão bibliográfica; coleta e análise de materiais e informações das próprias entidades e outras fontes que pudessem melhor contribuir para a compreensão do tema estudado.

Estratégias/coleta de dados: O instrumento privilegiado para a captação desses relatos foi a aplicação de entrevistas qualitativas semiestruturadas (fonte primária). Ainda a coleta de materiais produzidos pelas próprias entidades, bem como por instituições de ensino, pesquisadores, institutos estatísticos, e demais organizações que pudessem aportar elementos para análise documental, compôs uma fonte (primária e/ou secundária) importante para a construção de contextos históricos e políticos nacionais analisados.

Conclusões: Concluímos que um elemento comum na produção do campo educacional é a predominância das análises de caráter nacional, muito associada aos conflitos de abrangência regional. O desafio imposto à articulação internacional dos movimentos sindicais reflete sobre a produção da área, não obstante as políticas educacionais latino-americanas para o ensino superior se originem de recomendações de organismos que atuam em nível internacional. O capital financeiro e seus agentes já se articulam na esfera global, mas os trabalhadores ainda atuam à escala nacional e a superação do limite nacional, parece, por ora, ser um objetivo ainda distante.

Palavras-chave

América latina, Argentina, Brasil, Colômbia, Ensino superior, História da educação comparada, México, Neoliberalismo, Políticas educacionais, Sindicalismo docente


Biografia do Autor

Carlos Bauer

Pós-doutorado em Ciências da Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp),  professor do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), da Universidade Nove de Julho (Uninove), Pesquisador de Produtividade (PQ), do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNPq).  


Referências

  • Fuentes
  • Entrevistas
  • Entrevista com o professor Gonzalo Arango Jimenez, presidente da Fenalprou (Fede ração Nacional de Professores Universitários) e da ASPU (Associação dos Professores Universitários) na UTP (Universidade Tecnológica de Pereira). Entrevista concedida em 3 de fevereiro de 2016 no campus da UTP.
  • Entrevista com o professor José Luís, membro do SUPAUAQ (Sindicato Unico del Personal Académico de la Universidad Autonóma de Querétaro), realizada em 4 de novembro de 2016.
  • Entrevista com o professor Juan de la Cruz Sanches Ramirez da Universidade Nacional de Colômbia, em 14 de janeiro de 2016.
  • Entrevista com o professor Sadi Dal Rosso, realizada no dia 18 de abril de 2013, às 08h00 minutos, no encontro do IV Seminário Internacional da Rede de Pesquisadores Sobre Associativismo e Sindicalismo dos Trabalhadores em Educação (Rede Aste), na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
  • Entrevista com a professora Sara Fernandez realizada, em 26 de janeiro de 2016, na cidade de Medellín, departamento de Antioquia.
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