Educación ambiental comunitaria y la lucha por el agua
- Bárbara Pelacani
, - Anne Kassiadou,
- Daniel Renaud Camargo,
- Celso Sánchez,
- Marcelo Stortti
Resumen
En este artículo, proponemos reflexionar sobre la educación ambiental que surge del conflicto en torno al proyecto para construir la presa de Guapiaçu, en Cachoeiras de Macacu, Río de Janeiro. Para ello, partimos de la perspectiva de la educación ambiental comunitaria, desarrollada por el Grupo de Estudio de Educación Ambiental desde el Sur, en especial en el encuentro con el Movimiento de Afectados por Represas, en busca de la justicia ambiental. Así, tales reuniones revelan el sesgo necropolítico de este proyecto de “desarrollo” que choca con los agricultores y con la vida de este territorio. Por eso, destacamos la educación ambiental comunitaria, tejida a partir del encuentro con las voces y las aguas que fluyen a través de este entorno como una posible forma de enfrentar una necropedagogía que respalda dicha necropolítica.
Palabras clave
environmental justice, necropolitics, socio-environmental conflict, social movements, farmers
Citas
Alexandre, A. (2014). Metodologia científica e educação (2ª ed.). Editora UFSC.
Alimonda, H. (2015). Ecología política latinoamericana y pensamiento crítico: vanguardias
enraizadas. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 35, 161-168
Alimonda, H. (2017). En clave de Sur: la ecología política latinoamericana y el pensamiento
crítico. Em H. Alimonda, C. Toro, & F. Martín (Coords.), Ecología política latinoamericana:
pensamiento crítico, diferencia latinoamericana y rearticulación epistémica (1ª ed., pp. 33-51). CLACSO; Universidad Autónoma Metropolitana; Ciccus.
Associação dos Geógrafos Brasileiros. (2014). Relatório sobre a proposta de construção da
Barragem no Rio Guapiaçu – Cachoeiras de Macacu. https://agburbana.
wordpress.com/2014/04/30/barragem-no-rio-guapiacu-cachoeiras-de-macacu-rio-dejaneiro/.
Camargo, D. (2017). Lendas, Rezas e Garrafadas: Educação ambiental de base comunitária
e os saberes locais no vale do Jequitinhonha [Dissertação de mestrado, Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações PPGEdu-
UNIRIO. http://www.unirio.br/ppgedu/DissertaoPPGEduDanielRenaudCamargo.pdf
Comissão Pastoral da Terra. (2013). Caderno Conflitos no Campo – Brasil. CPT-Loyola.
Comissão Pastoral da Terra. (2014). Caderno Conflitos no Campo – Brasil. CPT-Loyola.
Comissão Pastoral da Terra. (2015). Caderno Conflitos no Campo – Brasil. CPT-Loyola.
Evaristo, C. (2018). Olhos d’água (2a ed.). Pallas Míni.
Freire, P. (2014). Pedagogia do oprimido (57a ed.). Paz e Terra.
Kassiadou, A. (2020). Potencialidades e desafios pedagógicos dos conflitos ambientais: tecendo
relações entre educação ambiental e ecologia política [Tese de doutorado, Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações PPGEdu-
UNIRIO. http://www.unirio.br/ppgedu/teses-defendidas-em-2020
Layrargues, P., & Loureiro, C. (2013). Ecologia política, justiça e educação ambiental crítica:
perspectivas de aliança contra-hegemônica. Trabalho, Educação e Saúde, 11(1), 53-71.
Leff, E. (2006). Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza.
Civilização Brasileira.
Loureiro, C. (2019). Educação ambiental: questões de vida (1ª ed.). Cortez.
Machado, C., & Machado, T. (2017). O lobo (o opressor) em pele de cordeiro entre nós (os
desiguais e diferentes): Os conflitos em Paulo Freire como contribuição aos processos
educativos e produtivos. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, (edição
especial, XIX Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire), 60-78.
Malerba, J., Stortti, M., & Raulino, S. (2014). 50 anos da Refinaria Duque de Caxias e a
expansão da indústria petrolífera no Brasil: conflitos socioambientais no Rio de Janeiro e
desafios para o país na era do pré-sal. FASE/FAPP-BG.
Martínez-Alier, J. (2007). O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de
valoração. Contexto.
Mbembe, A. (2011). Necropolítica. Melusina.
Memórias das Lutas (2017). Memória das lutas pela terra no Estado do Rio de Janeiro.
https://06070b98-d877-4688-8e11-918081ee042f.filesusr.com/
ugd/233a28_8a5eed6e783b416eb12bc62c6005918d.pdf. Acesso em: 18 fevereiro 2021.
Movimento dos atingidos por Barragens. (2015a). Dossiê: Impactos sociais da Barragem
do Guapiaçu. https://pt.scribd.com/document/341711829/2015-MAB-Dossie-
AtingidosGuapiacu
Movimento dos Atingidos por Barragens. (10 de fevereiro, 2015b). Guapiaçu: um Rio
(de Janeiro) Ameaçado [Video]. Youtube. https://www.youtube.com/watch?time_
continue=968&v=0VjZ6ro6BCk&feature=emb_logo.
Oliveira, C., Rojas, L., Prada, K., & Salgado, S. (2020). O que os Movimentos de Mulheres
e os Ecofeminismos do Sul nos ensinam? Apontamentos para a Educação Ambiental
de Base Comunitária. Ensino, Saúde e Ambiente, (número especial), 180-204. https://
periodicos.uff.br/ensinosaudeambiente/article/view/40225/24448.
Pelacani, B. (2018). As lutas que educam na América Latina: a Educação Ambiental que
emerge do conflito pela água em Cachoeiras de Macacu com um olhar desde a Colômbia.
[Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro].
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações PPGEdu-UNIRIO. http://www.unirio.br/
ppgedu/DissertaoPPGEduBrbaraCristinaPelacanidaCruz.pdf
Pelacani, B., García-Parra, R., Vera-Rodríguez, J., & Sánchez, C. (2020). Las luchas que
educan: La educación ambiental de base comunitaria y las consultas populares en el
conflicto minero en Colombia. Revista Ensino, Saúde e Ambiente, (número especial),
331-352.
Porto, M. (2012). Uma ecologia política dos riscos: princípios para integrarmos o local e o
global na promoção da saúde e da justiça ambiental. Fiocruz.
Sánchez, C., Salgado, S., & Oliveira, S. (2020). Aportes da ecologia política para a construção
de uma educação ambiental de base comunitária no contexto latino-americano:
narrando a experiência de um curso de extensão universitária. Ambiente & Educação,
25(1). https://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/11158/7296.
Sarria, J., Pelacani, B., Espinosa, G., Renaud, D., & Pereira, C. (2018). La educación
ambiental comunitaria: reflexiones, problemáticas y retos. Em A. Kassiadou, C. Sánchez, D. Camargo, M. Stortti, & R. Costa (Orgs.), Educação ambiental desde El Sur (1a ed., pp. 43-68). Nupem Editora.
Silva, J. (2016). Sociedades de água do Morro da Formiga: subsídios para educação
ambiental de base comunitária e ecologia de saberes em favela carioca [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro]. Biblioteca
Digital de Teses e Dissertações PPGEdu-UNIRIO. http://www.unirio.br/ppgedu/
DissertaoPPGEduJlioVitorCostadaSilvaVersoFinal.pdf
Stortti, M. (2019). Aprender a resistir e resistir para aprender: um estudo sobre a Educação
Ambiental que emergem das lutas de atingidos pela indústria do petróleo no Rio de Janeiro
[Tese de doutorado, Universidade Federal do Esdado do Rio de Janeiro]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações PPGEdu-UNIRIO. http://www.unirio.br/ppgedu/
TesePPGEduMarceloArandaStortti.pdf
Stortti, M., & Sánchez, C. (2018). Educação ambiental e a prática educativa dos movimentos
socioambientais latinoamericanos que lutam contra as injustiças ambientais. Em A.
Kassiadou, C. Sánchez, D. Camargo, M. Stortti, & R. Costa (Orgs.), Educação ambiental
desde El Sur (1ª ed., pp. 173-189). Nupem Editora.