Cartografías de Investigaciones con Niños en Educación Matemática: una Revisión de Trabajos Publicados en Brasil
![](https://revistas.uptc.edu.co/public/journals/12/cover_issue_916_es_ES.png)
Resumen
Con el objetivo de mapear las formas en que los niños aparecen como objetos en la investigación en Educación Matemática, revisamos trabajos publicados a partir de 2012 en cuatro revistas y en los anales de dos de los eventos más importantes del área en Brasil. Se seleccionaron trabajos que versaban sobre la infancia o que realizaban investigaciones con niños. Nuestra selección resultó en 60 trabajos, 46 de los cuales fueron publicados en revistas y 14 en anales de eventos. Se discuten los siguientes puntos: al realizar investigaciones con niños, la Educación Matemática no ha problematizado explícitamente las concepciones de infancia y de infancia que orientan sus reflexiones; las obras operan con una equivalencia entre las nociones de niño y estudiante; El cognitivismo de inspiración piagetiana es el régimen hegemónico de lectura de la actividad matemática de los niños; Las investigaciones vienen promoviendo una anticipación del uso de herramientas didáctico-metodológicas en la Educación Matemática para niños cada vez más pequeños, con énfasis en trabajos que utilizan la Educación Estadística y la Modelación Matemática en la Educación Infantil. El artículo apunta a la necesidad de sustituir el problema de la infancia en la Educación Matemática para dar énfasis a procesos creativos que escapan a los regímenes hegemónicos de producción de subjetividades infantiles.
Palabras clave
educación matemática, infancia, cartografía
Citas
- Agamben, G. (2001). Infância e história. Adriana Hidalgo.
- Andrade, C. (2008). Contos de aprendiz. Record.
- Ariés, P. (1981). História social da criança e da família. Livros Técnicos e Científicos.
- Barros, F. (2009). Cadê o brincar? Da educação infantil para o ensino fundamental. Cultura Acadêmica.
- Barros, M. (2010). Poesia Completa. Leya.
- Cammarota, G. (2021). Fascículos de experiências: rastros de um estudo com crianças e matemáticas, inventividade e cultura ou pesquisar em modo João. [Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus Rio Claro]. Repositório Institucional https://repositorio.unesp.br/handle/11449/215222. Acesso em: 2 set. 2023.
- Conceição, J. & Rodrigues, M. (2019). Estratégias de estruturação espacial utilizadas por alunas do 1. º ano na construção e reprodução de figuras bidimensionais. Boletim GEPEM, (74), 37–55. http://dx.doi.org/10.4322/gepem.2019.004
- Da Costa, L., Pavanello, R. (2018). Geometria e educação infantil: o que dizem os pesquisadores?. In Anais do VII SIPEM - Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática.http://www.sbemparana.com.br/eventos/index.php/SIPEM/VII_SIPEM/paper/view/397/356.
- Deleuze, G. (1996). O abecedário de Gilles Deleuze: transcrição integral do vídeo. CLINICAND. http://clinicand.com/wp-content/uploads/2021/02/Gilles_Deleuze_Claire_Parnet_Abeced_rioz-lib.org_.pdf
- Deleuze, G, & Guattari, F. (2011). O anti-édipo: capitalismo e esquizofrenia 1. Editora 34.
- Deleuze, G, & Guattari, F. (2011a). Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia 2 (Volume 1). Editora 34.
- Deleuze, G, & Guattari, F. (1997). Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia 2 (Volume 4). Editora 34.
- Deligny, F. (2015). O aracniano e outros textos. N-1 Edições.
- Dias, C. et al. (2020). É possível ensinar Estocástica para crianças da Educação Infantil? Uma análise à luz da Teoria de Bruner. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 34(66), 157-177. http://dx.doi.org/10.1590/1980-4415v34n66a08
- Foucault, M. (2017). Microfísica do poder. Paz & Terra.
- Guattari, F. (1977). Revolução Molecular. Brasiliense.
- Galvão, M. (2019). Revisão sistemática da literatura: conceituação, produção e publicação. Logeion: Filosofia da informação 6(1), 57-73. http://dx.doi.org/10.21728/logeion.2019v6n1.p57-73
- Kastrup, V. & Barros, R. (2009). Movimentos-funções do dispositivo na prática da cartografia. In Passos, E. et al. (Org.), Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade (pp. 76-91). Sulina.
- Kian, F., Júnior, A. & Santos, L. (2022). A identificação por alunos do quinto ano do ensino fundamental, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que se configuram como impossíveis. In Anais do XIV Encontro Nacional de Educação Matemática. https//www.even3.com.br/anais/xivenem2022/479551-A-IDENTIFICACAO-POR-ALUNOS-DO-QUINTO-ANO-DO-ENSINO-FUNDAMENTAL-ENTRE-EVENTOS-ALEATORIOS-COTIDIANOS-AQUELES-QUE-.
- Kohan, W. (2003). Infância. Entre Educação e Filosofia. Autêntica.
- Mandarino, S. et al. (2022). Números racionais nos anos iniciais – despertando para uma nova ideia de números. In Anais do XIV Encontro Nacional de Educação Matemática. https//www.even3.com.br/anais/xivenem2022/478257-NUMEROS-RACIONAIS-NOS-ANOS-INICIAIS--DESPERTANDO-PARA-UMA-NOVA-IDEIA-DE-NUMEROS.
- Marchi, R. (2020). O “ofício de aluno” e o “ofício de criança”: articulações entre a sociologia da educação e a sociologia da infância. Revista Portuguesa de Educação, 23(1), 183-202. http://dx.doi.org/10.21814/rpe.13983
- Pádua, G. (2009). A epistemologia genética de Jean Piaget. Revista FACEVV, (2), 22-35.
- Piaget, J. & Inhelder, B. (1974). A psicologia da criança. Difel.
- Piaget, J. (1993). Seis estudos de psicologia. Forense.
- Rolnik, S. (2006). Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Sulina.
- Vergnaud, G. (1996). A Teoria dos Campos Conceituais. In Brun, J. (Ed.), Didática das Matemáticas (pp. 155-191). Instituto Piaget.