El proceso educativo y los conflictos socioambientales: construcción de posibles significados y sentido

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.19053/22160159.v12.n28.2021.11169

Palabras clave:

educación ambiental, ciudadanía, conflictos socioambientales, participación, tesis y disertaciones

Resumen

En este artículo, sistematizamos parte de los resultados de la tesis del primer autor, que tuvo como objetivo construir posibles significados y sentidos sobre la relación entre el proceso educativo y los conflictos socioambientales, a partir del análisis de los textos de las tesis y disertaciones en educación ambiental [EA] realizadas en Brasil. Se trata de una investigación documental integrada en un proyecto más amplio sobre el estado del arte de la investigación de la EA en Brasil —Proyecto EArte —. Los trabajos analizados fueron seleccionados del Banco de Tesis y Disertaciones disponible en el sitio web de este proyecto—www.earte.net—. Los análisis fueron guiados por los referentes teórico-metodológicos asociados a la perspectiva históricocultural y a la perspectiva bajtiniana. Los datos presentados en este artículo hacen referencia a los análisis de tesis y disertaciones que exploraron los procesos educativos que implican conflictos socioambientales, asociados a la idea de “participación” y de “participación y ciudadanía”. Los análisis nos permitieron considerar que la promoción de la participación y el ejercicio de la ciudadanía han sido entendidos como tareas desafiantes para los educadores ambientales. En este contexto, los conflictos socioambientales son considerados actualmente como un principio rector de las propuestas y prácticas de EA desde una perspectiva crítica, basadas en el diálogo entre los saberes, potencialmente capaces de promover la superación de la “semiformación” de los sujetos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Referencias

Acselrad, H. (2004). As práticas espaciais e o campo dos conflitos ambientais. Em H.
Acselrad (Org.), Conflitos ambientais no Brasil (pp. 21-69). Relume Dumará/Fundacao Heinrich Boll.

Acselrad, H. (2010). Ambientalização das lutas sociais: o caso do movimento por justiça ambiental. Estudos Avançados, 24(68), 103-119. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142010000100010

Adorno, T. (2010). Teoria da Semiformação. Em B. Pucci, A. Zuin, & L. Lastória (Orgs.), Teoria crítica e inconformismo: novas perspectivas de pesquisa (pp. 7-40). Autores Associados.

Adorno, T., & Horkheimer, M. (1985). Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. (Trad. G. Almeida,). Jorge Zahar Editores.

Aguiar, W., & Ozella, S. (2006). Núcleos de significação como instrumento para a apreensão da constituição dos sentidos. Psicologia, Ciência e Profissão, 26(2), 222-245. https://doi.org/10.1590/S1414-98932006000200006

Aguiar, W., & Ozella, S. (2013). Apreensão dos sentidos: aprimorando a proposta dos núcleos de significação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 94(236), 299-322. https://doi.org/10.1590/S2176-66812013000100015

Alier, J. (2015). O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração (2a ed.) (Trad. M. Waldman). Contexto.

Andrade, B., & Pinto, V. (2017). Os Riscos, a vulnerabilidade ambiental e o estado capitalista: a proposta de uma educação ambiental como ato político. Remea, 34(3), 207-225. https://doi.org/10.14295/remea.v34i3.7232

Bornheim, G. (1985). Filosofia e política ecológica. Revista Filosófica Brasileira, 1(2), 17-24.

Carvalho, L. (2015). Pesquisa em edAcselrad, H. (2004). As práticas espaciais e o campo m construção? [Tese de livre docência não publicada]. Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, Brasil.

Carvalho, L. (2016). Demandas e agendas da pesquisa em educação ambiental no Brasil: sentidos construídos a partir dos relatos dos grupos de discussão de pesquisa em educação ambiental (GDPS-EPEAS). Pesquisa em Educação Ambiental, 11(2), 146-167. https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol11.n2.p146-167

Carvalho, L., & Souza, H. (2018). Environmental Education Research and the Political Dimension of Education for Citizenship: The Brazilian Context. Em G. Reis, & J. Scott (Eds.), International Perspectives on the Theory and Practice of Environmental Education: A Reader. Environmental Discourses in Science Education (vol. 3) (pp. 209-220). Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-319-67732-3_15

Cosenza, A., & Martins, I. (2012). Os sentidos de “conflito ambiental” na educação ambiental: uma análise dos periódicos de educação ambiental. Ensino, Saúde e Ambiente, 5(2), 234-245. https://doi.org/10.22409/resa2012.v5i2.a21068

Fernandes, J., Pereira, C., Melo, A., Kato, D., & Almeida, R. (2018). Pesquisa em educação ambiental e culturas no EPEA. Pesquisa em Educação Ambiental, 13(1), 154-166. https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol13.n1.p154-166

Ferreira, N. (2002). As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação & Sociedade, 23(79), 257-272. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302002000300013

Freitag, B. (2004). A teoria crítica: ontem e hoje. Brasiliense.Goergen, P. (2019). Cultura e formação: a ideia de formação humana na sociedade contemporânea. Pro-Posições, (30), 1-21. http://dx.doi.org/10.1590/1980-6248-2017-0193

Loureiro, C., & Layrargues, P. (2013). Educação Ambiental crítica e movimento de justiça ambiental: perspectivas de aliança contra-hegemônica na construção de uma alternativa societária. Em C. Machado, C. Santos, C. Araújo, & W. Passos (Orgs.), Conflitos ambientais e urbanos: debates, lutas e desafios (pp. 217-244). Evangraf.

Megid, J. (2009). Educação ambiental como campo de conhecimento: a contribuição das pesquisas acadêmicas para sua consolidação no Brasil. Pesquisa em Educação Ambiental, 4(2), 95-110. https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol4.n2.p95-110

Müller, T. (2015). As pesquisas sobre o “estado do conhecimento” em relações étnico-raciais. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, (62), 164-183. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i62p164-183

Oliveira, J. (2017). O novo status do saber na era tecnológica e os desafios para a educação segundo Hans Jonas. Educação, 40(1), 53-62. https://doi.org/10.15448/1981-2582.2017.1.23856

Peñafiel, A., Segura, A., Santos, C., & Barcellos, S. (2018). Dossiê: conflitos, injustiça, desigualdade e educação ambiental na América Latina. Ambiente & Educação, 23(1), 2-7. https://doi.org/10.14295/ambeduc.v23i1.8150

Plácido, P., Castro, E., & Guimarães, M. (2018). Travessias para Educação Ambiental “Desde el sur”: uma agenda política critica comum em “zonas de sacrifício” como o Brasil e América Latina. Ambiente & Educação, 23(1), 8-30. https://doi.org/10.14295/ambeduc.v23i1.7393

Santos, C., Araújo, C., Passos, W., & Machado, C. (2013). Conflitos no centro da educação ambiental. Em C. Machado, C. Santos, C. Araújo, & W. Passos (Orgs), Conflitos ambientais e urbanos: debates, lutas e desafios (pp. 245-274). Evangraf.

Santos, C., Gonçalves L., & Machado, C. (2015). Educação ambiental para justiça ambiental: dando mais uns passos. Remea, 32(1), 189-208. https://doi.org/10.14295/remea.v32i1.5016

Santos, R. (2019). Conflitos socioambientais e processo educativo: análise das dissertações e teses em educação ambiental (1981-2016). [Tese de doutorado]. Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, Brasil. Repositório Institucional UNESP. http://hdl.handle.net/11449/194471

Santos, V., & Jacobi, P. (2017). Educação, ambiente e aprendizagem social: metodologias participativas para geoconservação e sustentabilidade. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 98(249), 522-539. https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.98i249.2758

Severino, A. (2006). A busca do sentido da formação humana: tarefa da Filosofia da Educação. Educação e Pesquisa, 32(3), 619-634. https://doi.org/10.1590/S1517-97022006000300013

Silva, M., Cosenza, A., & Pinto, V. (2017). Justiça, racismo e conflitos ambientais na literatura sobre educação ambiental: o que dizem os anais dos Encontros Nacionais de Pesquisa em Educação Ambiental? Em J. Fernandes, V. Pinto, & M. Sobral (Orgs.), IX Encontro Pesquisa em Educação Ambiental. Políticas Públicas, Democracia e Práticas Educativas(pp. 1-12). EPEA. http://epea.tmp.br/epea2017_anais/pdfs/plenary/0158.pdf

Streck, D. (2017). Descolonizar a participação: pautas para a pedagogia latino-americana. Educar em Revista, (spe. 2), 189-202. https://doi.org/10.1590/0104-4060.51760

Volochínov, V. (2006). Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem (12a ed.) (Trads. M. Lahud, & Y. Vieira). Hucitec.

Publicado

2021-01-02

Cómo citar

Santos, R. J. dos, & Carvalho, L. M. de. (2021). El proceso educativo y los conflictos socioambientales: construcción de posibles significados y sentido. Praxis & Saber, 12(28), e11169. https://doi.org/10.19053/22160159.v12.n28.2021.11169

Métrica

Artículos similares

1 2 3 4 > >> 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.