Mudança de época seu impacto na Educação
Resumo
O mundo atual está passando por aquilo que seria a quarta revolução industrial, como resultado dos avanços tecnológicos e da inteligência artificial. Essa revolução em curso, impulsionada por agências multilaterais e corporações tecnológicas transnacionais, tras consigo a homogeneização global da educação, bem como a expansão da sociedade do conhecimento, do capitalismo cognitivo e da produção imaterial. Justamente, a sindemia global recente ocorreu em conjunto com essas transformações, aprofundando seus efeitos e a crise social que vinha se desenvolvendo desde o desmantelamento do Estado de bem-estar e a consolidação do neoliberalismo. Por outro lado, a transformação dos mecanismos de controle produziu um novo cenário de poder. Como resultado, as resistências também adotam novas formas e assumem novos contextos. Os tempos atuais desafiam a escola do século XXI e a formação de professores e professoras. É urgente repensar a educação em prol da inovação e da transformação, afinando a ligação entre praxis, o pensamento e a resistência, a partir de apostas em educação popular, que, ao consolidar seu acúmulo histórico e político, desenvolve propostas que promovem a diversidade, o pensamento crítico e o caráter integral do humano.
Palavras-chave
educação, revolução tecnológica, capacidades, formação de professores, escola do século XXI
Referências
- Acosta, A. (2015) ‘El Buen Vivir como alternativa al desarrollo’, Revista Política y Sociedad, 52(2). DOI: https://doi.org/10.5209/rev_POSO.2015.v52.n2.45203
- Bonilla, Luis. (2018). Apagón Pedagógico Global: las instituciones educativas en la cuarta revolución industrial y la era de la singularidad. Ediciones Bancoex. Caracas – Venezuela (En imprenta
- Boutang, Y. (2014). Le capitalisme cognitif. La nouvelle grande transformation. Editions Amsterdam.
- Carvajal, G. (2019). Creando talentos. Respuesta a una escuela inoperante. Tiresias Internacional.
- Charpak, G., & Omnés, R. (2005). Sed sabios, convertíos en profetas. Anagrama.
- Descartes, R. (1980). Tratado del hombre. Edición y traducción Guillermo Quintas. Editorial Nacional, Madrid.
- Freire, P. (1997). Educación en la ciudad. Siglo XXI Editores.
- Freire, P (1992). Pedagogía de la esperanza. Siglo XXI editores
- Giraldo, J. (2017). Intrusiones cuánticas en educación. Revista Educación y Ciudad, (32), 65-73. https://revistas.idep.edu.co/index.php/educacion-y-ciudad/article/view/1628/1607 DOI: https://doi.org/10.36737/01230425.v0.n32.2017.1628
- Gorz, A. (2006). L’immateriel. Connaisance. Valeur et Capital. Galilée.
- Jiménez, C., Puello, J., Robayo, A., & Rodríguez, M. (2017). Lo común. Alternativas políticas desde la diversidad. Cedepaz; Planeta Paz.
- Martín Barbero, J. (1987). De los medios a las mediaciones. Comunicación, cultura y hegemonía. México: Editorial Gustavo Gili S.A. Versión revisada 1991.
- Mejía, M. (2014). La sistematización empodera y produce saber y conocimiento. Desde Abajo.
- Mejía, M. (2020). Educación(es), escuela(s) y pedagogía(s) en la cuarta revolución industrial desde Nuestra América. Desde Abajo.
- Messina, G. & Quiceno, H. (2002). Expedición a la Expedición Pedagógica Nacional. Bogotá: UPN-Expedición Pedagógica, Fundación A. Restrepo Barco
- Nussbaum, M. (2013). Sin fines de lucro. Por qué la democracia necesita de las humanidades. Katz.
- Rodríguez, D., Taborda, M., & Toscano, N. (2020). Resistir para reexistir. La discapacidad desde una mirada crítica. Desde Abajo.
- Santos, B. (2020). La cruel pedagogía del virus. Clacso.
- Serrés, M. (2014). Pulgarcita. Fondo de Cultura Económica.
- Singer M. (1996). A dose of drugs, a touch of violence, a case of AIDS: conceptualizing the SAVA syndemic. Free Inquiry in Creative Sociology, 24(2):99-110. https://ojs.library.okstate.edu/osu/index.php/FICS/article/view/1461
- Vega, L. (2017). La dimensión ambiental del desarrollo. ECOE Ediciones.