Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Modernidade/pós-modernidade: tensões e repercussões na pesquisa em educação

Resumo

Discutem-se nesse artigo as repercussões que o debate em torno de uma superação da modernidade e a suposta instauração de uma pós-modernidade traz para a educaçãocomo campo de conhecimento, mais especialmente para a pesquisa nesse campo. Discute-se criticamente a tese de que viveríamos na pós-modernidade, dando ênfase a esta afirmação no âmbito do pensamento social, principalmente por compreender-se que essa expressão não tem a força e a intensidade de um conceito filosófico, acabando vazia de sentido. Ressalta-se que um de seus primeiros usos no campo da filosofia, por Lyotard, deu-se como um adjetivo e não como um substantivo, o que faz significativa diferença. Para além do debate sobre o fim ou não da modernidade, opta-se pela noção de hipermodernidade, proposta por Lipovetsky, como forma de caracterização do mundo contemporâneo, buscando compreender suas implicações. Por outro lado, o autor reconhece as importantes contribuições da tese que afirma a pós-modernidade, principalmente em seus aspectos epistemológicos e políticos, na medida em que desloca o foco de análise. Caracteriza o presente debate como a tensão entre duas imagens do pensamento que não são absolutamente novas, mas que ganham especial destaque na contemporaneidade, defendendo que devemos tomar essa tensão naquilo que ela apresenta de possibilidade criativa, sem paralisar o pensamento.

Palavras-chave

Modernidade, pós-modernidade, educação, pesquisa

PDF (Español)

Referências

  • Deleuze, G. (2000). Diferença e Repetição. Lisboa: Relógio D’Água.
  • Deleuze, G.; Guattari, F. (1980). Mille Plateaux: capitalisme et schizophrènie. Paris : Les Editions de Minuit.
  • Deleuze, G.; Guattari, F. (1996). Micropolítica e Segmentaridade, in Mil Platôs – vol. 3. São Paulo: Ed. 34.
  • Deleuze, G.; Guattari, F. (1976). O Anti-Édipo- capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Imago.
  • Dicionário Eletrônico Houaiss Da Língua Portuguesa (2001). Versão 1.0. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva.
  • Feyerabend, P. (1989). Contra o Método. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 3ª ed.
  • Fogel, G. (2003). Conhecer é Criar – um ensaio a partir de F. Nietzsche. São Paulo/Ijuí: Discurso Editorial, GEN/Ed. UNIJUÍ.
  • Foster, H. (comp.) (2002). La Posmodernidad. Barcelona: Kairós, 5ª ed.
  • Foucault, M. (1999). Em Defesa da Sociedade. São Paulo: Martins Fontes.
  • Guattari, F. (1985). Revolução Molecular – pulsações políticas do desejo. São Paulo: Brasiliense, 2ª ed.
  • Habermas, J. (2002). O Discurso Filosófico da Modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 1ª edição, 2ª tiragem.
  • Lipovetsky, G. (2004). Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla.
  • Lyotard, J-F. (1986). O Pós-Moderno. Rio de Janeiro: José Olympio.
  • Marques, A. (2003). A Filosofia Perspectivista de Nietzsche. São Paulo/Ijuí: Discurso Editorial, GEN/Ed. UNIJUÍ.
  • Negri, A.; Hardt, M. (2001). Império. Rio de Janeiro: Record.
  • Nietzsche, F. (1997). O Nascimento da Tragédia e Acerca da Verdade e da Mentira. Lisboa: Relógio D’Água.
  • Nietzsche, F. (1998a). A Gaia Ciência. Lisboa: Relógio D’Água.
  • Nietzsche, F. (1998b). Genealogia da Moral – uma polêmica. São Paulo: Cia. das Letras.
  • Peters, M. (2000). Pós-estruturalismo e filosofia da diferença. Belo Horizonte: Autêntica.
  • Vattimo, G. (1996). O Fim da Modernidade. São Paulo: Martins Fontes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.