Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Ambiente educacional de internato e o bem-estar psicológico de professores e estudantes

Resumo

Além das questões técnicas e científicas, o ambiente escolar é
importante para o desenvolvimento global do ser humano. Exemplos são as atividades educacionais que visam a promoção da saúde dos
envolvidos neste ambiente. O objetivo deste estudo foi investigar a relação do ambiente educacional de internato com a promoção do bem-estar psicológico de professores e estudantes. Trata-se de um
estudo aplicado, transversal, de abordagem quantitativa, realizado
com 27 professores e 129 estudantes da educação básica de uma instituição de internato do Sul do Brasil. Os instrumentos utilizados foram um questionário sociodemográfico e a Escala de Bem-Estar Psicológico. Os resultados revelam uma relação significativa entre o ambiente educacional de internato e a promoção do bem-estar psicológico. Todos os professores e 106 estudantes evidenciam a importância dessa experiência para o crescimento pessoal, a autonomia e a autoaceitação. Já 84 estudantes (79,3%) apresentam altos índices de bem-estar psicológico, no entanto 22 estudantes (20,7%) apresentam baixos índices. Assim, o ambiente de internato e as experiências vividas com as pessoas inseridas neste contexto influenciam diretamente no processo de autoaceitação, relações interpessoais e autonomia dos envolvidos.

Palavras-chave

professores, adolescente, saúde mental, educação, bem-estar

XML PDF (Español) HTML (Español) EPUB (Español)

Referências

  1. Brasil. (2014). Portaria MS/GM nº 2.446, de 11 de novembro de 2014. Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Diário Oficial da União 2014. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnps_revisao_portaria_687.pdf
  2. Cavadas, S. (2011). Suporte social e comportamento anti-social: estudo da relação entre a percepção e a conduta anti-social dos adolescentes [Dissertação de Mestrado, Universidade de Coimbra]. Repositório Científico da UC. https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/18235/1/Tese.pdf
  3. Cordero-López, B., & Calventus-Salvador, J. (2022). Parentalidad y su efecto en la autodeterminación y el bienestar adolescente. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 20(1), 232-254. https://doi.org/10.11600/rlcsnj.20.1.5118
  4. Deci, E., & Ryan, R. (2008). Hedonia, eudaimonia, and well-Being: An introduction. Journal of Happiness Studies, 9(1), 1-11. https://doi.org/10.1007/s10902-006-9018-1
  5. Ferreira, D. (2008). Estatística Multivariada (1ª ed.). Editora UFLA.
  6. Fleming, M. (1988). Autonomia comportamental na adolescência. Percepções das atitudes parentais [Dissertação de Doutoramento, Universidade do Porto]. CORE. https://core.ac.uk/download/pdf/70650435.pdf
  7. Guimarães, C., Pontes, L., Silva, F., & Nunes, I. (2019). A (há) saúde mental do professor de psicologia. Trabalho (En) Cena, 4(2), 409-429. https://doi.org/10.20873/25261487V4N2P409.
  8. Johnson, R., & Wichern, D. (2007). Applied multivariate statistical analysis. Prentice Hall.
  9. Kerby, D. (2014). The Simple Difference Formula: An Approach to Teaching Nonparametric Correlation. Comprehensive Psychology, 3(1), 1-9. https://doi.org/10.2466%2F11.IT.3.1.
  10. Lima, S., Gouveia, S., Anes, E., Brás, M., & Geraldes, M. (2021). Bem-estar psicológico da população portuguesa. International Journal of Developmental and Educational Psychology, 1(1), 297-302.
  11. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2021.n1.v1.2066
  12. Machado, W. (2013). Escala de bem-estar psicológico: Adaptação para o português brasileiro e evidências de validade [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. Lume Repositório Digital. https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/29716/
  13. Machado, W., Bandeira, D., & Pawlowski, J. (2013). Validação da Psychological Well-being Scale em uma amostra de estudantes universitários. Avaliação Psicológica, 12(2), 263-272. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712013000200017&lng=pt&tlng=pt
  14. Mello, M., & Araújo, C. (2013). Velhice e espiritualidade na perspectiva da Psicologia Analítica. Boletim Academia Paulista de Psicologia, 33(84), 118-141. https://www.redalyc.org/pdf/946/94632386011.pdf
  15. Minayo, M., & Gualhano, L. (2015). Problemas sociais e de saúde na adolescência. Ciência e Saúde Coletiva, 20(11). https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext_pr&pid=S1413-81232015011200001
  16. Ministério da Saúde do Brasil. (2017). Proteger e cuidar da saúde de adolescentes na atenção básica. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/proteger_cuidar_adolescentes_atencao_basica.pdf
  17. Naito, T., Tomata, Y., Otsuka, T., Tsuno, K., & Tabuchi, T. (2022). Did Children in Single-Parent Households Have a Higher Probability of Emotional Instability during the COVID-19 Pandemic? A Nationwide Cross-Sectional Study in Japan. International Journal of Environmental Research and
  18. Public Health, 19(7), 4239. https://doi.org/10.3390/ijerph19074239.
  19. Nery, N., Jordão, L., & Freire, M. (2022). Educational quality and oral health promotion in Brazilian schools: a multilevel analysis of national data. Brazilian Oral Research, 36, e040. https://doi.org/10.1590/1807-3107bor-2022.vol36.0040
  20. Oliveira de, C. (2018). A relação entre os problemas internalizantes e externalizantes e o bem-estar psicológico na adolescência [Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa]. Repositório da Universidade de Lisboa. https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/37557/1/ulfpie053217_tm.pdf
  21. Paiva, M. (2019). A Afetividade e o Processo Ensino-Aprendizagem [Trabalho de conclusão de curso, Universidade do Estado do Amazonas]. Repositório Institucional UEA. http://177.66.14.82/bitstream/riuea/1483/1/A%20Afetividade%20e%20o%20Processo%20Ensino-Aprendizagem.pdf.
  22. Rezapour, M., Dehzangi, A., & Saadati, F. (2022). Students’ negative emotions and their rational and irrational behaviors during COVID-19 outbreak. PloS One, 17(3), e0264985. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0264985
  23. Ryan, R., & Deci, E. (2001). On happiness and human potentials: A review of research on hedonic and eudaimonic well-being. Annual Review of Psychology, 52(1), 141-166. https://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/annurev.psych.52.1.141
  24. Ryff, C. D. (1989). Happiness is everything, or is it? Explorations on the meaning of psychological wellbeing. Journal of Personality and Social Psychology, 57(6), 1069–1081. https://doi.org/10.1037/0022-3514.57.6.1069
  25. Ryff, C. D., & Essex, M. J. (1992). The interpretation of life experience and well-being: The sample case of relocation. Psychology and Aging, 7(4), 507-517. http://dx.doi.org.ez45.periodicos.capes.gov.br/10.1037/0882-7974.7.4.507.
  26. Santos, T., Tomé, G., Gómez-Baya, D., Guedes, F., Cerqueira, A., Borges, A., & Matos, M. (2019). O bem-estar e a saúde mental dos adolescentes portugueses. Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente, 10(1), 17-27. http://revistas.lis.ulusiada.pt/index.php/rpca/article/view/2626.
  27. Simões, F., Calheiros, M., Silva, M., Sousa, Á., & Silva, O. (2018). Total and Attuned Multiple Autonomy Support and the Social Development of Early Adolescents. Journal of Child and Family Studies, 27(2), 374-386. https://doi.org/10.1007/s10826-017-0911-5
  28. Strelhow, M. (2017). Bem-estar de adolescentes e a sua relação com a espiritualidade e a religiosidade [Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. Lume Repositório Digital. https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/181076/001067525.pdf?sequence=1&isAllowed=y
  29. Vieira, V., Santos, G., Resende, M., Cunha, V., & Vieira, C. (2019). Aprendizagem na adolescência e práticas pedagógicas: as representações sociais de professores da educação básica. Cadernos da FUCAMP, 18(33), 83-104. https://www.fucamp.edu.br/editora/index.php/cadernos/article/view/1705

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

<< < 3 4 5 6 7 8 9 10 11 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.