Decolonial thinking as an alternative to “reverse racism” in soccer
Abstract
This article addresses the issue of reverse racism in soccer, considered as another subjugation mechanism of the elite of white people, and the criticism of this prejudice. The main objective is to propose an alternative “other” to fight “reverse racism” in soccer, beyond academic criticism. This is a descriptive and bibliographic study, with reflections based on theoretical contributions of thinkers, mainly Latin American. As an alternative “other”, an intercultural project is proposed for the discipline of soccer in Physical Education, with emphasis on decolonial thinking, both in college and in school. It is understood that, in order to respond to the competency dimensions required for an alternative “other”, the physical education teacher must know the theoretical body that supports his field of knowledge and its connection with other areas, as well as the popular knowledge as part of thinking and doing science. We bet on the physical education professional to break the dichotomy where the place for the physical is outside the classroom and the place for the intellect is inside, and to rethink school sports as a social practice of collective participation.
Keywords
fútbol, racismo, educación física, pensamiento decolonial, interculturalidad
Author Biography
Otávio Nogueira
Doutorando em Educação eplo Programa de Pós-graduiação em Educação da Universidade la Salle. Professor da Universidade Federal do Ceará.
References
Abrahão, B. O. L. (2006). Uma leitura do “racismo à brasileira” a partir do futebol. 2006. (Dissertação Mestrado em Educação) Universidade Gama Filho.
Balzano, O. & Silva da, G. (2018). Futebol a maior expressão popular do Brasil: movimentos
decoloniais. Revista Brasileira de Futsal e Futebol, 10(38), 314-328. http://www.rbff.com.
br/index.php/rbff/issue/view/40
Brazza, F. (2017). Brasileiragem. https://www.letras.mus.br/fabio-brazza/brasileiragem
Candau, V. & Oliveira de, L. (2010). Pedagogia decolonial e educação antirracista e
intercultural no Brasil. Educação em Revista, 26(1), 15-40.
Daólio, J. (2005). Educação Física escolar como prática cultural: tensões e riscos. Pensar a
Prática, 8, 215-226. https://doi.org/10.5216/rpp.v8i2.32374
Dussel, E. (2008). Anti-meditaciones cartesianas: sobre el origen del anti-discurso filosófico
de la modernidad. Tabula Rasa, 9, 153-197
Dussel, E. (2008). Anti-meditaciones cartesianas: sobre el origen del anti-discurso filosófico
de la modernidad. Tabula Rasa, 9, 153-197.
Eiras, R. (2019). Raça, futebol e a contracultura da modernidade no Brasil: o enaltecimento da humildade como marcador racial. Congresso Brasileiro de Sociologia. GT 35 – Sociologia
do Esporte UFSC – Florianópolis/SC, 9 a 12 de julho.
Foer, F. (2005). Como o futebol explica o mundo. Um olhar inesperado sobre a globalização.
Jorge Zahar.
Giulianotti, R. (2002). Sociologia do futebol: dimensões históricas e socioculturais do esporte
das multidões. Nova Alexandria.
Gordon Jr., C. (1996). “Eu já fui preto e sei o que é isso” — História social dos negros no
futebol brasileiro: segundo tempo. Pesquisa de campo, 3(4), 65-78.
Grosfoguel, R. (2016). A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas:
racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI.
Revista Sociedade e Estado, 31(1), 25-49. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100003
López, M., & Navarro, L. (2008). Estudo comparativo de medidas da criatividade: TTCT vs. CREA. Journal of Psychology, 24(1), 138-142.
Mahlo, F. (1969). O acto tático no jogo. Compendium.
Mato, D. (2017). Del “diálogo de saberes” a la construcción de modalidades de “colaboración
intercultural”: aprendizajes y articulaciones más allá de la academia. Lasa forum, 48(3),
8-17. http://lasa.cmail20.com/t/y-l-hdkhtyt-tyddhhckj-d/
Matta da, R. (Org.). (1989). Universo do Futebol: esporte e sociedade brasileira. Pinakotheke.
Mignolo, W. (2003). Historias locales / diseños globales. Colonialidad, conocimientos
subalternos y pensamiento fronterizo. Akal.
Mignolo, W. (2007). El pensamiento decolonial: desprendimiento y apertura. Un manifiesto.
En S. Castro-Gómez & R. Grosfoguel (Orgs.), El giro decolonial: reflexiones para
una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Siglo del Hombre Editores,
Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos, Pontificia
Universidad Javeriana, Instituto Pensar.
Mignolo, W. (2008). Desobediência epistêmica: a opção decolonial e o significado de
identidade em política. Cadernos de Letras da UFF, (34), 287-324. http://www.uff.br/
cadernosdeletrasuff/34/artigo18.pdf.
Munanga, K. (1988). Negritude: usos e sentidos. Ática.
Munsberg, J. & Silva da, G. (2018). Interculturalidade na perspectiva da descolonialidade:
possibilidades via educação. RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação,
13(1), 140-154. https://doi.org/10.21723/riaee.v13.n1.2018.9175
Murad, M. (2007). A violência e o futebol: dos estudos clássicos aos dias de hoje. FGV.
Noguera, R. (2015). O conceito de drible e o drible do conceito: analogias entre a história
do negro no futebol brasileiro e do epistemicídio na filosofia. Z Cultural. Revista do
Programa Avançado de Cultura Contemporânea, 8(2). http://revistazcultural.pacc.ufrj.
br/o-conceito-de-drible-e-o-drible-do-conceito-analogias-entre-a-historia-do-negrono-
futebol-brasileiro-e-do-epistemicidio-na-filosofia/?fbclid=IwAR2uT98cetYox_
aRbNoFxdWUNHpSGIimtdojd0GgLggfR6G2eQlm0ffyRo8
Paoli, P. (2007). Os estilos de futebol e os processos de seleção e detecção de talentos. (Tese, Doutorado em Educação) Universidade Gama Filho.
Pizarro, J. (2014). Decolonialidade e futebol: a quebra da lógica periferia-centro. Trabajo
presentado en el Quinto Congreso Uruguayo de Ciencia Política, “¿Qué ciencia política
para qué democracia?”, Asociación Uruguaya de Ciencia Política, 7-10 de octubre.
Quijano, A. (1992). Modernidad, identidad y utopía en América Latina. Sociedad y Política.
Sánchez, V. (2003). A tiempo y a destiempo. Antología de ensayos. Fondo de Cultura
Económica.
Schwarcz, L. (2002). O espetáculo das raças. Companhia das Letras.
Soares, A. (1998). Futebol, raça e nacionalidade: releitura da história oficial. (Tese, Doutorado em Educação) Universidade Gama Filho.
Walsh, C. (2010). Interculturalidad crítica y educación intercultural. En J. Viana, L. Tapia, &
C. Walsh, Construyendo interculturalidad crítica (pp. 75-96). III-CAB.
Walsh, C. (Ed.). (2013). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir
y (re)vivir (Tomo I). Abya Yala.