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Entre Contagios y Reverberaciones con una Antropología Amerindia: la Educación Matemática

Resumen

¿Cómo producir otros modos de contagio y de reverberación en nuestras invenciones de vida? ¿Cómo filosofar más allá de los modos ontoepistemológicos centrados en el método científico y la filosofía eurocéntrica (colonial, racista, patriarcal, moderna)? ¿Qué educaciones matemáticas nos es posible producir en una relacionalidad con los perspectivismos amerindios? ¿Qué otros modos, cuerpos y afectos son posibles en las educaciones matemáticas que canibalizan la propia antropología? En este artículo, nos situamos en un movimiento de habitar el perspectivismo amerindio (señalado por Eduardo Viveiros de Castro) y afectar y ser afectados en invenciones con cuerpos, colectividades en un proceso de equivocidad. Nuestras discusiones problematizan ciertas narrativas y lógicas de la educación matemática que se instituyen cotidianamente, desde la escuela primaria hasta los cursos de posgrado en las universidades. Somos provocados a mirarnos en un espejo que nos devuelve una imagen en la que no nos reconocemos, y así somos provocados a nuevas invenciones de educación matemática en movimientos de contagio y reverberaciones. Se trae a colación el canibalismo tupí para pensar posibles medios y relacionalidades para acceder a ese espejo que es el otro.

Palabras clave

cuerpos, colectividades, humanidades , multinaturalismo, perspectivismo

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Biografía del autor/a

Thiago Pedro Pinto

Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS onde atua no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática do INMA (com orientações de mestrado e doutorado) e no Mestrado Profissional em Filosofia (PROFILO); É Editor-chefe da Revista Perspectivas da Educação Matemática (UFMS) desde 2020. Vice-líder do Grupo História da Educação Matemática em Pesquisa (HEMEP) desde 2011. Tem interesses em pesquisas vinculadas à História da Educação Matemática, à Formação de Professores de Matemática e à Filosofia (da/na Educação Matemática). Tem orientado trabalhos que versam sobre a formação de professores indígenas numa perspectiva histórica e sobre a participação das geometrias na formação de professores. Toma como base teórica os estudos de Ludwig Wittgenstein em sua segunda fase e autores contemporâneos de filosofia e antropologia. Quanto sua formação, é Graduado em Licenciatura em Matemática pela Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Jacarezinho - PR (2005) atual UENP. Mestre em Educação Matemática pela UNESP - Rio Claro (2009). Doutor em Educação para a Ciência UNESP - Bauru (2013). Desde 2006 está vinculado ao GHOEM, Grupo de História Oral e Educação Matemática. 

João Ricardo Viola dos Santos

Licenciado em Matemática (2004) pela Universidade Estadual de Londrina, Mestre em Educação Matemática (2007) pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática da Universidade Estadual de Londrina. Realizou estágio, durante o mestrado, na Miami University, United States (2006). Doutor em Educação Matemática (2012) pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da UNESP de Rio Claro. Realizou pós-doutorado na School of Education da University of Cape Town, South Africa (2019-2020). É professor associado do Instituto de Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e atua no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (Mestrado e Doutorado). Atua também como professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências da Natureza e Matemática na UFMT-SINOP (Mestrado Profissional). Foi coordenador Adjunto da UAB-UFMS (2009-2011). Foi coordenador da Licenciatura em Matemática, EAD-UFMS (2016-2017). Foi Editor da revista Perspectivas da Educação Matemática (2014-2019). Foi diretor da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, Regional Mato Grosso do Sul (2012-2015 e 2015-2018). Principais interesses de pesquisa: Formação de Professores, Avaliação em Matemática, Modelo dos Campos Semânticos, Filosofias da Diferença, Pós-Humanismo e Pensamento Decolonial. Atualmente é coordenador do Grupo de Trabalho de Avaliação e Educação Matemática da SBEM (2021-2024)


Citas

  1. Krenak, A. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras.
  2. Latour, B. (2020). Diante de Gaia: Oito conferências sobre a natureza no Antropoceno. Editora UBU.
  3. Lins, R. C. (1999). Por que discutir teoria do conhecimento é relevante para a Educação Matemática. In: Bicudo, M. A. V. (Org.). Pesquisa em Educação Matemática: concepções & perspectivas. São Paulo: Editora UNESP.
  4. Lins, R. C. (2022). O Modelo dos Campos Semânticos: Estabelecimentos e Notas de Teorizações. In: Angelo, C. L. et al (Orgs.) Modelo dos Campos Semânticos: 20 anos de História (segunda edição revisada e ampliada). Porto Alegre: Editora Fi.https://www.editorafi.org/ebook/652campos.
  5. Lutterbach, A. L., & Castro, S. (2018, fevereiro 7). Entrevista com Eduardo Viveiros de Castro. Derivas Analíticas. Acesso: 10/08/2023. https://www.revistaderivasanaliticas.com.br/index.php/castro.
  6. Maniglier, P. (2005). “La Parenté des autres (à propos de Maurice Godelier: Métamorphoses de la parenté)”. Critique, n. 701, out., pp. 758-74. DOI: https://doi.org/10.3917/criti.701.0758
  7. Pinto, T. P., & Viola dos Santos, J. R. (2023) Canibalizar Educações Matemáticas: uma experiência de intradutibilidade. In: PAULUCCI, E. M., & OSORIO, C. T. (Orgs.). Vidas inSURgentes na Educação Matemática: diálogos decoloniais. Bauru: Editora Gradus. DOI: https://doi.org/10.37001/remat25269062v20id831
  8. Taylor, A. C., & Viveiros de Castro, E. (2019). Um corpo feito de olhares (Amazônia). Revista de Antropologia, (São Paulo, Online), v. 62 n. 3, 769-818 | USP. DOI: https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2019.165236
  9. Viveiros de Castro, E. (2018). A Antropologia Perspectivista e o método da equivocação controlada. Tradução de Marcelo Giacomazzi Camargo e Rodrigo Amaro. Aceno – Revista de Antropologia do Centro-Oeste, v. 5 n.10, 247-264. DOI: https://doi.org/10.48074/aceno.v5i10.8341
  10. Viveiros de Castro, E. (2021). Metafísicas canibais: Elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Ubu Editora, n-1 edições.
  11. Wittgenstein, L. (2009). Investigações filosóficas (6ª ed.). Petrópolis: Vozes. Tradução Marcos G. Montagnoli; revisão da tradução e apresentação Emmanuel Carneiro Leão

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