De normas e palavras: para pensar a escola em clave performativa
Resumo
O artigo explora uma hipótese segundo a qual o caráter performativo da norma oferece generosos ganhos para pensar a escola. Para isso revisa-se primeiramente o aporte de Canguilhem, atendendo à mecânica que tem lugar na expansão normativa, e como isso se corresponde com processos histórico-institucionais nos que a escola tem um lugar de destaque. Além disso, se apela às indagações de Foucault e Espósito que complementam dito aporte no âmbito institucional, mostrando o caráter produtivo e performativo das normas. No final, analisam-se algumas das contribuições de Rancière em torno à ordem explicadora e ao protagonismo da palavra do maestro, como fundamento e coluna da instituição escolar. Mais do que conclusões, o cruzamento de estas ideias permite elaborar dicas que liberam perspectivas de análise para pensar a pedagogia e a escolaridade desde uma perspectiva na que o valor constitutivo da norma ilumina o cruzamento de relações de saber e poder.Palavras-chave
norma, institucionalização, escola, palavra.
Biografia do Autor
Yuing Alfaro Tuillang
Doctor en Filosofía
Profesor Universidad de Playa Ancha Chile
Referências
- Ball, S. (1997). [Comp.]. Foucault y la educación. Disciplinas y saber.
- Madrid: Morata.
- Canguilhem, G. (1971) Lo normal y lo patológico. Buenos Aires: Siglo XXI Editores.
- Foucault, M. (1998 a). Vigilar y castigar. Nacimiento de la prisión. Buenos Aires: Siglo XXI Editores.
- Foucault, M. (1998 b). Historia de la sexualidad I. La voluntad de saber. Buenos Aires: Siglo XXI Editores.
- Foucault, M. (1999). Los anormales. Curso en el Collège de France 1974-1975. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
- Esposito, R. (2005). Immunitas. Protección y negación de la vida. Buenos Aires: Amorrortu editores.
- Rancière, J. (2007). El maestro ignorante. Cinco lecciones sobre la
- emancipación intelectual. Buenos Aires: Libros del Zorzal.
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