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Creaciones de Alicia en el País de las Maravillas: los Profesores de Matemáticas Investigan las Relaciones Étnico-Raciales

Resumen

Este artículo forma parte de un proyecto de investigación más amplio que aborda la relación entre la enseñanza de las matemáticas y el arte, tanto en la formación del profesorado como en la escuela. El estudio parte de Experiencias Formativas basadas en las perspectivas del filósofo francés Gilles Deleuze, entendiendo el aprendizaje como experiencia y significado, transversal e imprevisible, y el arte como desencadenante de signos El libro Alicia en el País de las Maravillas, de Lewis Carroll, se utilizó para sacudir la formación tradicional y excesivamente matemática de los profesores Para ello, los profesores de matemáticas en formación inicial y continua realizan investigaciones y proponen talleres centrados en temas asociados a la obra: la lógica y el sinsentido, la noción del tiempo, la revolución industrial, la época victoriana y las relaciones étnico-raciales. Este artículo se centra en estas últimas, es decir, en las cuestiones relacionadas con el racismo, y para ello toma también una obra de arte, el cuadro titulado La redención del jamón. El Experimento permitió vincular el estudio de las matemáticas y la lógica con las paradojas y el racismo que surgían en la época en que Carroll escribió el libro.

Palabras clave

lógica, sinsentido, relaciones étnico-raciales, Alicia en el País de las Maravillas, aprendizaje como experiencia, arte, matemáticas

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