Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

A Aula-Hipertexto de Matemática: Transcriações de um Ensino

Resumo

O objetivo deste artigo é evidenciar uma forma de ensinar matemática por meio da didática transcriativa e da hipertextualidade. Teórica e metodologicamente, com base nos conceitos de
perspectivismo e pensamento diferencial, a aula éinterpretada como um hipertexto, produzido num percurso coletivo entre leituras e escritas e traduções. No diálogo que se estabelece nas fronteiras do que se chama de matemática (que chamamos aqui de hipotexto) e de tantos outros saberes e práticas, produzem-se micro movimentos de criação, que mobilizam as palavras através dos diversos sentidos e significados produzidos pelos professores e estudantes. Este texto aborda a linguagem como constituinte da realidade quando nos perguntamos o que uma didática da transcriação pode fazer na educação matemática. No ato de afirmar o ensino matemático pela transcriação, avança-se em direção a um ensino menos baseado na representação e mais pelo poder de criação na leitura e na escrita com os domínios do campo da matemática. Além disso, a atividade docente é defendida em seu caráter autoral e inventivo.

Palavras-chave

ensino, hipertextualidade, didática, educação matemática

PDF (Español) HTML (Español) EPUB (Español)

Biografia do Autor

Samuel Edmundo Lopez

Doutor em educação. 

Professor Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul  

Virgínia Crivellaro

Doutora em educação. 

Professora de matemática e do Atendimento Educacional Especializado na Prefeitura Municipal de Porto Alegre 


Referências

  • Corazza, S M (2016). Currículo e didática da tradução: vontade, criação e crítica. Educação & Realidade, 41 (4), 1313 -1335. http://dx.doi.org/10.1590/2175-623658199
  • Corazza, S M (2020). Metodosofia: contrato de tradução. CORAZZA, S M (org.:). Métodos de transcriação: pesquisa em educação da diferença. São Leopoldo: Oikos, p. 13-36.
  • Deleuze, G (2006). Diferença e repetição, Graal.
  • Dias, R (2011). Nietzsche, vida como obra de arte. Civilização brasileira.
  • Genette, G (2006). Palimpsestos: a literatura de segunda mão. FALE/UFMG.
  • Lamela Adó, M. D., Corazza, S. M. & Campos, M. I. K (2017). Processos tradutórios na pesquisa em educação: o projeto escrileituras. Educ. Pesqui. 43(4), 1163-1178. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1517-9702201702154937
  • Marques, A (2003). A filosofia perspectivista de Nietzsche. São Paulo: Editora UNIJUÍ, 2003.
  • Nietzsche, F (2009). Genealogia da moral: uma polêmica. Companhia das Letras
  • Nietzsche, F. (2005). Além do bem e do mal. Companhia das Letras.
  • Nietzsche, F. (2012). A gaia ciência. Companhia das Letras.
  • Piglia, R. (2001). Crítica y ficción. Barcelona, Editora Anagrama.
  • Sanchotene, V. C. (2021). Matemática como hipotexto: inventários e invenções. (Tese de doutorado, UFRGS). http://hdl.handle.net/10183/236396
  • Sanchotene, V.C. & Santos, G.S. (2020). Rachar as palavras em aulas de matemática: (com)posições de sentidos. BOEM. 8(17), 180–197. DOI: https://doi.org/10.5965/2357724X08172020180

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.